SEXTA-FEIRA, 26 DE MAIO, ORQUESTRA SANFÔNICA DO RIO DE JANEIRO HOMENAGEIA O DIA DO SANFONEIRO NA PRAÇA DO LARGO DO MACHADO – PODE CHEGAR!

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, apresentam:

Orquestra Sanfônica | Crédito: CyntiaC

Homenagem se estende ao aniversário do mestre Sivuca e também acontece na Tijuca – Centro da Música Carioca Artur da Távola e na Praça dos Cavalinhos –, dias 27 e 28 de maio, sábado e domingo

No dia 26 de maio se comemora o Dia da Sanfoneiro, que é o dia do aniversário do mestre Sivuca, que completaria 93 anos em 2023. Por isso, na sexta-feira, dia 26 de maio, às 15 horas, o Largo do Machado vai receber a Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, com os seus vinte e seis músicos, sanfoneiros e sanfoneiras, sob a direção musical e regência do seu maestro, o instrumentista e sanfoneiro Marcelo Caldi. E as comemorações continuam no sábado (27/5) e no domingo (28/5), com apresentações na Tijuca, no pátio externo do Centro da Música Carioca Artur da Távola e na Praça dos Cavalinhos, respectivamente. Sempre às 15 horas.

Sandonas com diversidade: mulheres e homens, jovens, adultos e idosos, de todas as gerações e classes sociais, moradores das mais diversas áreas da região metropolitana da capital – para promover o show deste instrumento que é a referência para a música de Sivuca. Nesta comemoração ao ar livre para celebrar o nascimento do mestre, mas também para festejar Luiz Gonzaga, Dominguinhos e tantos outros que muito contribuíram para que todo um país amasse o forró.  Em formato acústico, com tradução simultânea em Libras, a apresentação da “Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro – Homenagem ao Dia da Sanfona” acontece entre as pessoas, para encantar os bairros do Largo do Machado e Tijuca, e seus entornos.

No repertório, músicas para embalar, cantar e dançar, dos mestres e autorais, como: Feira de mangaio (Sivuca e Glorinha Gadelha); Homenagem à Velha Guarda (Sivuca); Fole funk (Marcelo Caldi); Lembrei do Ceará (Marcelo Caldi); A vida do viajante (Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil); Eu só quero um Xodó (Dominguinhos e Anastácia) e outros. A Orquestra planeja ainda uma homenagem especial a Rita Lee.

Idealizada por Marcelo Caldi, a Orquestra é pioneira no Estado. Surgiu em 2015 e se confirmou como a maior expressão musical viva da cultura nordestina na cidade. Desde 2021 a Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro vem se apresentando em locais abertos na cidade e na ilha de Paquetá, com o compromisso de mostrar a importância do legado cultural nordestino para o desenvolvimento da cultura popular carioca.

Projeto contemplado no edital FOCA: Programa de Fomento a Cultura Carioca.

Redes digitais Orquestra Sanfônica:
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Serviço Show
Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro | Acústico
Homenagem ao Dia do Sanfoneiro e aniversário do Sivuca
Dia: 26, 27 e 28 de maio de 2023 | sexta, sábado e domingo | 15h
26/05 – 15h – Largo do Machado
27/05 – 15h – pátio externo do Centro da Música Carioca Artur da Távola
28/05 – 15h – Praça dos Cavalinhos, Tijuca
Com tradução simultânea em Libras
Classificação: Livre
Tempo: 50 minutos
Gratuito
Projeto Contemplado pelo FOCA – @cultura_rio

Sobre Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro:
Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, a primeira do Estado, é uma ação arte-educativa, formada por sanfoneiras e sanfoneiros, cantoras e cantor, percussionistas, contrabaixista e rabequeiro, e revive os áureos tempos do instrumento de fole no Rio de Janeiro e no Brasil. Inova ao incluir em seu repertório canções regionais nordestinas – de autoria de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca, entre outros – ao lado de músicas autorais, criadas, em sua maioria, pelos membros do grupo.

O grupo é síntese da diversidade singular da cultura carioca, formado por 25 músicos, entre jovens, adultos e idosos de todas as camadas sociais, oriundas das diversas áreas da cidade. Em 2021, a Sanfônica se apresentou ao lado de Lucy Alves, Juliana Linhares e Marcelo Mimoso, celebrando os 80 anos de nascimento de Dominguinhos, destaque do Festival Toca, premiado pela Lei Aldir Blanc, Rio de Janeiro. Ainda em homenagem ao mestre, realizou uma parceria inédita com a Orquestra Sanfônica de Teresina, para produção de um clipe. Em 2022, foi o destaque do FIBRA – Festival de Música Instrumental, em homenagem a Dominguinhos, apresentando-se na Escadaria do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Idealizada pelo maestro Marcelo Caldi, os músicos têm aulas uma vez por semana, contribuindo para educação musical da sanfona, um instrumento extremamente popular mas que carece de metodologia de aprendizagem. Dentre os componentes, destaca-se ainda a arte-educadora, regente e professora Norma Nogueira, coordenadora do Núcleo de Cultura Popular Céu na Terra e responsável pelo núcleo de acordeom da Escola Villa-Lobos, de onde saíram a maioria dos membros da Sanfônica.

Mais informações para a imprensa:
Passarim Comunicação www.passarimcomunicacao.com
Silvana Cardoso | (21) 99249-0947| silvana.cardoso@passarimcomunicacaoJuliana Feltz | (21) 97216-7851 | juliana.feltz@gmail.com

10ª EDIÇÃO DO ALDEIA CULTRAL CHEGA EM ALDEIA VELHA, SILVA JARDIM, NESTE FINAL DE SEMANA

Aldeia Velha, em Silva Jardim, ganha a 10ª Aldeia Cultural, com programação gratuita nos dias 19, 20 e 21 de maio, 6ªf a doming
Realizado pelo coletivo Escola da Mata Atlântica, evento tem show da Orquestra Voadora e de músicos locais, oficinas de arte, apresentação de circo, bicicletada, feira de artesanato e feira com agricultura familiar

Com depoimentos das pessoas de Aldeia Velha, documentário sobre os dezoito anos do coletivo Escola da Mata Atlântica será apresentado no evento

No Rio de Janeiro, a pequena Aldeia Velha, um pequeno distrito do município de Silva Jardim, baixada litorânea do estado, é cortado por dois rios de águas cristalinas, cachoeiras, uma vila com apenas quinhentos moradores e a duas horas da cidade do Rio. E é neste cenário que o coletivo Escola da Mata Atlântica – EMA vai realizar a 10ª Aldeia Cultural nos dias 19, 20 e 21 de maio, sexta-feira, sábado e domingo, com evento que ganha na noite de sábado (20/5) a apresentação da Orquestra Voadora pelas ruas do bairro.

A programação que é inteiramente gratuita começa na noite de sexta-feira, dia 19 de maio, com shows de artistas locais e convidados, como o violonista Rodrigo Garcia, que traz Jander Ribeiro – um dos precursores do rock nacional -, e novos talentos como Jhasmyna e Thaís Sodré, para dividir o palco. Nesta edição, exposição de fotos, circo, teatro, oficinas arte, exibição de filmes, palestras, feira de agricultura familiar com produtores locais e a inauguração do painel de arte pública com o mapa histórico-cultural de Aldeia Velha, uma parceria da Escola da Mata Atlântica, o Selo Arte Pública Cerâmica, a Semente Livre Produções e o Ponto de Memória Ypuca.

Uma homenagem para a ex-aluna do EMA, a adolescente Karine, que perdeu a vida no final de 2022 em uma briga de jovens na rua, reforça a importância de uma reflexão sobre as necessidades de oportunidades para jovens das regiões rurais do país.

A Escola da Mata Atlântica – EMA, idealizado em 2005 por três mulheres que fizeram a transição da cidade para o campo no início dos anos 2000, Tadzia Maya, Julia Botafogo e Tainá Mie, promovem na 10ª Aldeia Cultural uma roda de conversa sobre o “Maio Agroecológico”, campanha de divulgação da Rede dos Grupos de Agroecologia do Brasil – o evento já recebeu o Encontro Nacional de Grupos de Agroecologia, em 2010. “Estamos comemorando a décima edição do que consideramos um grande encontro de artes e culturas na roça”, celebra Tadzia Maya (pedagoga e jornalista), uma das fundadoras da iniciativa, em 2005.

Julia Botafogo, produtora cultural que idealizou a primeira edição do Aldeia Cultural em 2005, também é responsável pelo curta-metragem com a história do coletivo Escola da Mata Atlântica – EMA, que será lançado durante o evento. “Em 2006 dirigi o média metragem Aldeia Velha e suas raízes” e, agora, dezessete anos depois, vamos apresentar o “Aldeia Velha e seus frutos”, com depoimentos e histórias emocionantes destes mais de dezoito anos de trabalho do coletivo”, revela a cineasta e fotógrafa.

Segundo Taina Miê, a proposta é valorizar a cultura do campo em diálogo com a produção cultural urbana: “Tem lugar para todo mundo. A diversidade sempre foi nosso lema e vai ser uma festa linda”, promete a historiadora e coordenadora artística do evento.

Com a sua décima edição, o Aldeia Cultural celebra o encerramento da Escola da Mata Atlântica – EMA após dezoito anos de atuação do coletivo da vila Aldeia Velha. Com a certeza de que a busca valeu muito aprendizado para todos os envolvidos nestas quase duas décadas, o projeto deixa sementes plantadas no território – como a importância do protagonismo dos educadores, a luta pela manutenção das escolas do campo, a necessidade de criação de público para eventos culturais, a produção audiovisual, a importância das feiras e a necessidade de disseminar a Agroecologia como estratégia de soberania alimentar e conservação da biodiversidade.

Uma itinerância do 10º Aldeia Cultural acontece no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais IFCS/UFRJ, no Largo de São Francisco de Paula, Centro do Rio de Janeiro, no dia 26 de maio, sexta-feira, quando será lançada a exposição de fotos antigas do projeto e o lançamento do curta-metragem “Aldeia Velha e seus Frutos”.

“O propósito de qualquer plano de ação em cultura é o de possibilitar o desenvolvimento sócio econômico de uma localidade, corroborando para a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes, promovendo um intercambio cultural entre moradores e visitantes e amigos da comunidade”, reflete o coletivo Escola da Mata Atlântica – EMA.

Sobre a Orquestra Voadora | https://orquestravoadora.com/site/

A Orquestra Voadora, que revolucionou o conceito de bandas de fanfarra no Brasil, há 13 anos apresenta uma nova forma de tocar na rua: modernizando o repertório, experimentando novos ritmos, instrumentos, protagonizando a percussão e o sopro, criando assim uma nova experiência musical com liberdade artística e lúdica em suas performances.

Orquestra Voadora – Fotos de divulgação:

https://drive.google.com/file/d/1aUhh-4Jyp2NURV_s8gQwb24NEGelquZc/

Vídeos Orquestra Voadora: @orquestravoadora

Fotos divulgação Aldeia Cultural | Créditos: Taina Del Negri

https://www.flickr.com/photos/escolamataatlantica/albums

Serviço:

10ª ALDEIA CULTURAL
PROGRAMAÇão no instagram @escoladamataatlantica
Dias: 19, 20 e 21 de maio de 2023 | sexta-feira, sábado e doming
Local: Aldeia Velha – Silva Jardim (RJ)
Programação gratuita
19 de maio | 6ªf | a partir das 19h | Programação musical
Local: Pousada d´Aldeia | Rua Joaquim Belmiro Marchon s/n, Aldeia Velha, Rio de Janeiro, 28820-000 | telefone: (22) 98146-1722

20 de maio | Sábado | a partir das 10h
a partir das 10h | Programação com oficinas, filme e música
20h Show cortejo da Orquestra Voadora

Realização: Escola da Mata Atlântica
Siga em @escoladamataatlantica
https://www.escoladamataatlantica.org

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O ÂNCORA, COM ALEX NADER, É TEXTO AFIADO EM TEMPORADA NO TEATRO POEIRA, NO RIO

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Fotos @callanga – Agencia @amarelourca

Após sucesso de concorridas sessões experimentais, O ÂNCORA, com Alex Nader, chega para sua estreia no Rio de Jajeiro no Teatro Poeira, com temporada todas as terças e quartas, sempre às 20 horas, até o dia 21 de junho (estreia em 9 de maio 2023). Monólogo com texto de Leandro Muniz, que divide a direção com o ator Alex Nader, tem produção de Caio Bucker.

Na pauta, um apresentador em crise, passando adiante notícias nada acolhedoras, como a crise climática, abismo social, a luta contra a extrema direita, homofobia, racismo, machismo e o papel da mídia brasileira no cenário político. Até que, fora de si, ao vivo, o âncora do telejornal, descontrolado, aponta sua língua afiada em cadeia nacional e desabafa. Mostra seu lado cruel, poético, humorado, raivoso e autodestrutivo.

Este recorte é a janela humorística para o drama do personagem entregar ao telespectador, ao vivo, tudo o que o aflige, como seu relacionamento falido, a proliferação das fakenews que abalou a credibilidade do jornalismo e impulsionou veículos extremamente duvidosos. Além do seu inconformismo com a visão distorcida que o público tem sobre quem ele é de verdade: um homem branco, hétero, rico, num país ainda faminto e sem educação.

Com humor crítico o texto busca desconstruir com sarcasmo o homem que deveria levar credibilidade à família brasileira, mostrando que ele também está em crise e culpado por viver cercado de privilégios.

SINOPSE:
Um prestigiado âncora de telejornal está em crise. Descontrolado, aponta sua língua afiada, ao vivo e em cadeia nacional. Disposto a romper os limites e alertar o seu público de que a vida está muito pior do que eles imaginam, desabafa, expondo a sua vida pessoal e os bastidores das terríveis notícia da política brasileira.

FICHA TÉCNICA:
Texto: Leandro Muniz
Direção: Alex Nader e Leandro Muniz
Elenco: Alex Nader
Direção de Movimento: Valéria Monã
Cenário e Iluminação: Paulo Denizot
Trilha Sonora Original: Lucas de Paiva
Design Gráfico: Bady Cartier
Fotos de Divulgação: Lorena Zschaber
Direção de Produção: Caio Bucker
Assistente de Roteiro e Pesquisa: Ingrid Gaigher
Assistente de Direção: Marcelo Lima
Assistente de Produção: Aline Monteiro
Assessoria de Imprensa: Passarim Comunicação | Silvana Espirito Santo e Juliana Feltz
Gestão de Mídia: Rodrigo Medeiros | R+ Marketing
Realização: Bucker Produção Artísticas e BT Arts

SERVIÇO:
“O Âncora” | Com Alex Nader
Local: Teatro Poeira
Temporada: até 21 de junho de 2023 | terças e quartas
Horário: 20h
Endereço: Rua São João Batista, 104, Botafogo Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2537-8053
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia-entrada)
Bilheteria: terça a sábado, das 15h às 21h | domingo, das 15h às 19h

Telefone: (21) 2537-8053
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Vendas na Sympla e na bilheteria –https://bileto.Sympla.com.br/event/82695

SOBRE LEANDRO MUNIZ
Leandro Muniz é roteirista, dramaturgo, ator, diretor e músico. Começou a carreira em 1997 na Cia Os F…Privilegiados, e trabalhou com nomes como Antonio Abujamra, João Falcão, Paulo de Moraes e Karen Acioly. Escreveu “Peça por peça” (2007), selecionada para o Concurso Nacional de Dramaturgia do CCBB; “Sucesso”, (prêmio APTR 2016 de atriz coadjuvante para Juliana Guimarães e indicação ao Prêmio do Humor para Pedroca Monteiro); “Relações – Peça quase Romântica”, prêmio de melhor texto no Festival de Teatro do Rio 2009; Dirigiu em Nova York “Relationships – an almost romantic comedy”, uma versão em inglês da peça “Relações”, apresentada na Off Broadway em 2015 e posteriormente em Los Angeles em 2016. Escreveu e dirigiu “A vida não é um musical – o musical”. O espetáculo ganhou o prêmio FITA 2019 de melhor texto e foi indicado aos prêmios Cesgranrio, APTR, Botequim Cultural, Prêmio Reverência, Prêmio do Humor, Brasil Musical e Musical Rio, além de mais de 30 indicações em outras categorias. Na TV e streaming, escreveu séries e programas como “Escolinha do Professor Raimundo”, “Amor & Sexo”, “Filhos da Pátria” e “Cagaceiro do Futuro”. No cinema escreveu filmes com grande sucesso de público como “Meu Passado me Condena” e “Um tio quase perfeito”, e em 2024 estreia “Minha irmã e eu” com Tata Werneck e Ingrid Guimarães, seu nono roteiro para longa.

Escreveu e dirigiu “A vida não é um musical – o musical”. O espetáculo ganhou o prêmio FITA 2019 de melhor texto, e foi indicado aos prêmios Cesgranrio, APTR, Botequim Cultural, Prêmio Reverência, Prêmio do Humor, Brasil Musical e Musical Rio na categoria Melhor Texto, e mais de 30 indicações em outras categorias.

Atualmente é roteirista do programa “Lady Night”. Escreveu pro site “dramadiario.com”, pioneiro de dramaturgia de teatro pra internet e é um dos autores dos livros Cena Impressa 1 e 2, escrito por dez dramaturgos brasileiros.

SOBRE ALEX NADER
Alex Nader começou no teatro aos 11 anos, estudou com Domingos Oliveira, Hamilton Vaz Pereira, Moacir Chaves, Fabio Barreto, entre outros, e se profissionalizou em 1998. Formou-se em Cinema pela Unesa em 2003, desde então vem trabalhando com renomados diretores no Teatro, TV e Cinema. No Teatro destaca-se “Caranguejo Overdrive”, vencedor dos prêmios Cesgranrio, Shell e APTR nas categorias Texto e Direção; “Navalha na Carne”, uma Homenagem para Tônia Carrero; “A Paz Perpétua”, com Direção de Aderbal Freire Filho; “Répétition”, com direção Walter Lima Jr., e “Não sobre Rouxinóis”, com direção de João Fonseca e Vinícius Arneiro. Na TV seus últimos trabalhos foram a novela “Quanto mais vida melhor”, na TV Globo; as séries “Amar é para os fortes”, na Amazon; “Arcanjo Renegado” e “A Divisão”, ambos para a Globoplay. No Cinema seus principais trabalhos são os longas “Alemão 2”, de José Eduardo Belmonte; “Macabro”, de Marcos Prado; e “Motorrad”, de Vicente Amorim. Aguarda a estreia da série “Amar é para os fortes”, da Amazon e, “DNA do Crime”, na Netflix.

SOBRE CAIO BUCKER

Caio Bucker é produtor cultural, escritor e empresário. Doutorando e Mestre em Filosofia da Arte (UERJ), Especialista em Arte e Filosofia (PUC-Rio) e Graduado em Comunicação Social e Cinema (PUC-Rio). É o responsável pela idealização e direção de produção de projetos como “Ícaro and The Black Stars”, com Ícaro Silva; “Parem de Falar Mal da Rotina”, com Elisa Lucinda; “TsuNany”, com Nany People; “O Julgamento de Sócrates”, com Tonico Pereira; e “A Hora do Boi”, com Vandré Silveira. Dirigiu e produziu a comédia musical “Delírios da Madrugada”, com Zéu Britto, recebendo 4 indicações no Prêmio do Humor 2019. Produziu o premiado monólogo “Farnese de Saudade”, com Vandré Silveira e direção de Celina Sodré. O projeto venceu o Prêmio de Melhor Interpretação no Festival Home Theatre 2014, e o Prêmio de Melhor Cenário no 2º Prêmio Questão da Crítica, além de ser indicado ao 25º Prêmio Shell na categoria Melhor Cenário, e no Prêmio Questão da Crítica na Categoria Especial, pela pesquisa do projeto. Caio é colunista de cultura do Jornal do Brasil. Em 2022, assumiu a curadoria do Teatro XP, no Jockey Club da Gávea, foi escolhido para ser o Notável da categoria A Cara do Rio, no Prêmio Atitude Carioca, promovido pela CAERJ em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, e recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, a principal e mais alta condecoração do Município.

MOSTRA PERMANENTE SOBRE A PRIMEIRA ESTRADA DE FERRO DO BRASIL

Com o tema “Transporte e Independência”, desde 16 de abril de 2023 os petropolitanos ganham a mostra permanente “Painel de Cerâmica na Cidade Imperial” para promover a memória histórica da Estrada de Ferro Mauá. Idealizado pela artista plástica e ceramista Rane Bessa, três painéis de cerâmica para visitação permanente, e a céu aberto, são instalados na Praça de Nogueira – local onde funciona o Centro Cultural Estação Nogueira, que tem preservada a história da ferrovia no município de Petrópolis.

Uma parceria com o Arte Pública Cerâmica, de Julia Botafogo, uma das curadoras e ceramista do painel de fotocerâmica da Mostra, projetado a partir de um concurso nacional, quando trinta e cinco participantes enviaram suas propostas e duas artistas foram selecionadas pelas curadoras Patrícia Pedrosa, doutora em História da Arte pela UFRJ e por Rane Bessa. Sendo o terceiro painel de fotocerâmica, composto por imagens históricas à época desde a construção da Estrada de Ferro Mauá, em 1852. As imagens selecionadas recriam a importância da primeira ferrovia do país para o progresso do Brasil, busca despertar o valor histórico e artístico da identidade brasileira com a chegada do transporte ferroviário e promove a importância das locomotivas como patrimônio cultural.

A mostra permanente “Painel de Cerâmica na Cidade Imperial” ganha acessibilidade nos painéis “Transporte e Independência”, que recebem um QR Code com áudio descrição das imagens e o texto da curadora em libras. Além do circuito de painéis, um mini doc captado e editado por Sophia Azara traz imagens dos bastidores da execução da mostra, bem como a importância da parceira com o Centro Cultural Estação Nogueira. Após a sua inauguração, durante o mês de abril, visitas guiadas  com alunos da rede pública de ensino do município de Petrópolis, serão realizados pela curadora Patrícia Pedrosa.

Painel 1: “Dos caminhos aos reencontros”

De Camila Gomes, o painel de pintura digital em azulejo, “Dos caminhos aos reencontros”, busca reunir a história dos transportes do país, a partir da construção da ferrovia – de grande importância para o desenvolvimento econômico do Brasil e com grande impacto no cotidiano das pessoas. Painel de 1.71m X 1.25m, com a execução de Lazaro Trucci. Abaixo, texto de Camila Gomes sobre o seu tema.

Painel 2: “Baroneza”

De Margarita Gallo, na gravura sobre cerâmica, podemos identificar a locomotiva Baroneza, primeira a percorrer a Estrada de Ferro Mauá. Locomotiva pioneira da primeira estrada de ferro do país, ganhou fama no mundo por sua importância como meio de transporte.  Existem apenas dois exemplares da Baroneza, um no Brasil e outro na Inglaterra. Com Tamanho: 0,75m X 1,05m, o painel tem execução de Rane Bessa. Abaixo, texto de Margarida Gallo sobre o seu tema.

Com a curadoria das ceramistas Rane Bessa, Tadzia Maya e Julia Botafogo, esta última, responsável pela execução do painel de fotocerâmica de 0,79cm x 0,79cm com imagens históricas, como a foto acima, desde a construção da Estrada de Ferro Mauá, iniciada em 1852.

Para entender a importância da Estrada de Ferro Mauá para o município de Petrópolis, o Estado do Rio de Janeiro e todo o país, podemos começar falando sobre Barão de Mauá, considerado Patrono do Ministério dos Transportes. Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889), foi comerciante, empresário, político, armador, banqueiro, responsável por grandes obras para o progresso do país. Em abril de 1852 ele conseguiu a concessão do Governo Imperial para construção e exploração de uma ferrovia desde o Porto de Estrela, no fundo da Baía da Guanabara, até Fragoso, na Raiz da Serra. Sua intenção era subir até Petrópolis, e posteriormente alcançar Minas Gerais e São Paulo.

Em maio do mesmo ano, ele fundou a Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. Em junho recebeu concessão para explorar uma linha de navegação pela Baía de Guanabara desde a Prainha (atual Praça Mauá) na Corte até Estrela (atual Magé), fazendo a integração dos transportes marítimo e ferroviário.

Em 29 de agosto de 1852 teve início a construção da primeira ferrovia brasileira. A cerimônia de lançamento da pedra fundamental foi um grande evento, estando presentes o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz D. Teresa Cristina e muitas autoridades. A festa aconteceu na fazenda do Comendador Albino José de Sequeira, em Inhomirim. Também foi um dos responsáveis pela construção da Estrada União e Indústria, a primeira rodovia pavimentada no Brasil, que foi inaugurada em 23 de junho de 1861, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG). Abaixo, a história mais extensa.

Transporte e Independência” nasceu com o intuito de celebrar os 200 anos da Independência do Brasil ao resgatar as experiências e memórias da importância dos transportes para o progresso do país.

O projeto conta com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria do Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural 2

Mídia Digital: @uma_ceramica

Serviço:
Painel de Cerâmica na Cidade Imperial
Tema: Transporte e Independência
Local: Praça de Nogueira | Rua Braz Rossi, Nogueira – Petrópolis
Abertura desde 16/04/2023

APRESENTAÇÃO DOS TRÊS PAINÉIS PELOS ARTISTAS

Painel 1: “Dos caminhos aos reencontros”
Processo: Pintura digital em azulejo
Artista premiada: Camila Gomes
Execução do painel: Lazaro Trucci
Tamanho: 1.71m X 1.25m

Painel 2: “Baroneza”:
Artista premiada: Margarita Gallo
Processo: Gravura sobre cerâmica
Execução do painel: Rane Bessa
Tamanho: 0,75 X 1,05 cm
Texto Margarita Gallo:

Painel 3: “Fotos históricas”
Seleção de fotografias Rane Bessa, Julia Botafogo e Tadzia Maya
Processo: Fotocerâmica
Execução Julia Botafogo
Tamanho: 0,79cm x 0,79cm
Sobre Painel 3 – “Fotos históricas”:

Painel de fotocerâmica, composto por imagens históricas à época desde a construção da Estrada de Ferro Mauá, em 1852. As imagens recriam a importância da primeira ferrovia do país para o progresso do Brasil, busca despertar o valor histórico e artístico da identidade brasileira com a chegada do transporte ferroviário e promove a importância das locomotivas como patrimônio cultural.

Sobre Rane Bessa:

Artista Visual vive e trabalha em Petrópolis/RJ. Atualmente cursa o mestrado na Escola de Belas Artes da UFRJ, mesma instituição na qual concluiu a graduação em Artes Visuais. Estudou também na escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ao longo de sua trajetória profissional já participou de exposições de artes coletiva e individual e mais recentemente tem se interessado por arte em espaços abertos e públicos.

Sobre A Estrada De Ferro Mauá:

Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889) foi o maior empreendedor brasileiro do século XIX. Foi comerciante, empresário, político, armador, banqueiro, responsável por grandes obras para o progresso do país, tais como: criação do primeiro estaleiro do país, em Niterói; exploração com barcos a vapor dos rios Amazonas e Guaíba; instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro; instalação do cabo submarino telegráfico entre o Brasil e a Europa; e outras. Era defensor da abolição da escravatura e da valorização da mão de obra. Em 30 de abril de 1854 recebeu o título de Barão de Mauá, e em 26 junho 1874 Visconde de Mauá. Atualmente é considerado Patrono do Ministério dos Transportes.

Em abril de 1852 ele conseguiu a concessão do Governo Imperial para construção e exploração de uma ferrovia desde o Porto de Estrela, no fundo da Baía da Guanabara, até Fragoso, na Raiz da Serra. Sua intenção era subir até Petrópolis, e posteriormente alcançar Minas Gerais e São Paulo. Em maio ele fundou a Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. Em junho recebeu concessão para explorar uma linha de navegação pela Baía de Guanabara desde a Prainha (atual Praça Mauá) na Corte até Estrela (atual Magé), fazendo a integração dos transportes marítimo e ferroviário.

Em 29 de agosto de 1852 teve início a construção da primeira ferrovia brasileira. A cerimônia de lançamento da pedra fundamental foi um grande evento, estando presentes o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz D. Teresa Cristina e muitas autoridades. A festa aconteceu na fazenda do Comendador Albino José de Sequeira, em Inhomirim.

Os trabalhos foram conduzidos pelos engenheiros ingleses William Bragge (1823-1884), Robert Milligan (1827-1876) e Joseph Cliffe. A obra enfrentou uma série de problemas: desmoronamentos provocados por fortes chuvas, surtos de febre, inexistência de mão-de-obra especializada.

A inauguração da E. F. Mauá ocorreu em 30 de abril de 1854. Nesse dia, o Imperador concedeu a Irineu Evangelista de Sousa o título de Barão de Mauá. O trecho inicial construído, ligando o Porto de Mauá a Fragoso, tinha 14,5 km de extensão. Em 1856 a ferrovia foi prolongada até a Raiz da Serra (Vila Inhomirim), chegando a ter 16,3 km. A subida por cremalheira até Petrópolis ocorreu apenas em 1886, quando a ferrovia já fazia parte da E. F. Príncipe do Grão Pará. Em 1890, passou a ser propriedade da E. F. Leopoldina.

Até 1867 a E. F. Mauá obteve lucros mas, após a construção da E. F. D. Pedro II e da Estrada União Indústria, suas atividades entraram em declínio. Ao longo do século XX ela foi sendo desativada e abandonada. Atualmente resta apenas um pequeno trecho com tráfego de trens, entre as estações Piabetá e Vila Inhomirim, sendo administrado pela SuperVia.

Em 1954, ocasião do seu centenário, a Estrada de Ferro Mauá foi declarada Monumento Histórico Nacional, e foi tombada pela Secretaria de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Fonte:
http://bndigital.bn.gov.br/artigos/memoria-construcao-da-primeira-ferrovia-brasileira-a-estrada-de-ferro-maua/

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MOSTRA PERMANENTE DE FOTOCERÂMICA PRESERVA MEMÓRIA DE ITAIPU, NITERÓI, RJ

Para preservar a memória de Itaipu, valorizar seu patrimônio e suas comunidades tradicionais, a região oceânica de Niterói ganha (aberta em 31 de março de 2023) mostra permanente, com o selo Arte Pública Cerâmica – Edição Itaipu, na Vila dos Pescadores, com mais denoventa imagens eternizadas em circuito aberto ao publico, com acessibilidade de audiodescrição acessado por QRCode.

O projeto idealizado pela produtora cultural e ceramista, Julia Botafogo, conta com fotografias do arquivo pessoal das famílias da região e do acervo do MAI – Museu de Arqueologia de Itaipu, que reúnem registros da Marinha do Brasil, doIphan e 400 fotos de Ruy Lopes, este últimoretratou Itaipu nas décadas de 1960, 1970 e 1980.Além de imagens do fotógrafo Luiz Bhering.

“Os painéis de fotocerâmica estimulam o conhecimento e reconhecimento da história do lugar e sua ancestralidade. Valorizam e divulgam o patrimônio cultural e suas memórias – fundamentais na manutenção e conservação do lugar”, reflete Julia Botafogo.

Fotografias das décadas de 1940 e 1950, bem como imagens mais contemporâneas são transformadas em fotocerâmica, em processo artesanal, desde a confecção das placas, até a queima final, com a transferência feita ainda com a argila crua, com óxido de ferro e, posteriormente, levadas a queima do biscoito a mais de 1000º, quando até a lava de um vulcão não pode derreter, já que a temperatura expelida pelo vulcão é de 900º. O Arte Pública Cerâmica – Edição Itaipu, foi possível ser realizado a partir do patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa – SECEC, e conta com apoio do MAI – Museu de Arqueologia de Itaipu, Administração Regional da Região Oceânica de Niterói, Quintal dos Pescadores de Itaipu, Comissão de Pescadoras e Pescadores Artesanais de Itaipu e Projeto Arte em Rede RO.

“A cerâmica é resistente ao clima – sol e chuva –, e o tempo cronológico atravessará muitas gerações. Assim, perguntamos o que se quer eternizar, o que queremos compartilhar com as futuras gerações!!”, ressalta Julia Botafogo

As fotocerâmicas são distribuídas em três painéis de 1m X 1m, instalados em duas casas de moradores, de famílias tradicionais, no canto Vila dos Pescadores, na Praia de Itaipu:  casa do pescador Aureliano Mattos de Souza (Seu Cambuci); da Lanchonete da Luciane (antigo bar do Luiz Português); e no Rancho do Mestre Maurinho. Seu Cambuci é neto e filho de pescadores e acompanha a pesca desde os seus cinco anos de idade. Seu pai, Seu Caboclo, foi um dos fundadores da colônia de pescadores de Itaipu. Luciane Freitas de Abreu, é neta, filha e irmã de pescadores, nascida e criada em Itaipu, família tradicional que morou nas ruínas do Recolhimento de Santa Teresa na década de 1960 – atualmente no local está o Museu de Arqueologia de Itaipu, o MAI. E, Mauro de Souza Freitas, Mestre Arrasto de Praia e vive da pesca como uma atitude de valorização diária da cultura e tradicionalidade do território pesqueiro de Itaipu.

O circuito mostra para os visitantes que ali não é só uma lanchonete, ali tem uma família tradicional que detém o conhecimento local.”, explica Julia Botafogo

Dois artistas assinam a curadoria. São eles: Eliana Leite, com “Memórias de Itaipu nos anos 1990”: Registros afetivos do cotidiano de Itaipu nos anos 1990: antigos pescadores artesanais, comunidade tradicional do Morro das Andorinhas e da geografia do canto de Itaipu; e Ademas da Costa, o Dimas, com “Inventário de Gestualidades dos Pescadores Artesanais Tradicionais de Itaipu”: O Inventario de Gestualidades é uma referência ao cotidiano dos Pescadores de Itaipu e ilustra os saberes e os fazeres de sua arte tradicional; além dos artistas convidados: Luiz Bhering com “Território de Pesca e Poesia” – resultado de dois anos fotografado a rotina de trabalho do território; e Tainá Mie, com “Itaipu: entre a Floresta, a Lagoa e o Mar” – pesquisa sobre a história de Itaipu, os povos que habitaram essa região e sua relação com natureza.

“O resgate da memória da pesca artesanal e aspectos da cultura local é fundamental para reafirmar o território pesqueiro de Itaipu como sobrevivente de um processo rápido de descaracterização e gentrificação”. (Eliana Leite)

Com acessibilidade, o Arte Pública Cerâmica – Edição Itaipu ganhavisita guiada acessível a partir do Pórtico da Vila dos Pescadores, na praça de Itaipu, com recurso de audiodescrição – que permite acesso de pessoas com deficiência visual ao trajeto, até os locais onde os painéis serão instalados. Com áudio disponibilizado através de QR Code no pórtico, os painéis fotocerâmica podem ser “tocados”.

Além do canto de Itaipu ser considerado reserva extrativista, a Pesca Artesanal de Itaipu também é Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Niterói (LEI Nº 2874, DE 13/12/2011). São muitas imagens que retratam muitas histórias vivenciadas ao longo de gerações, como a abertura “na mão” do canal que divide Itaipu e Camboinhas. Na foto original do acervo da família de José Augusto da Silva, o Zequinha,  a imagem mostra o canal antes de ser aberto definitivamente. Canal que faz a ligação da Lagoa de Itaipu com a praia, ainda sem o enrocamento de pedras, a estrutura que tornou a ligação com o mar definitiva. Quando a maré enchia muito, o nível da lagoa de Itaipu subia e alcançava o cemitério e a delegacia. Então, os pescadores se reuniam com pás e enxadas e abriam o canal para baixar o nível da lagoa.

“A ideia é criar um circuito onde o espectador possa, através da arte, fruir por diferentes informações, se reconhecer, descobrir a diversidade cultural e despertar para sensações. Como já realizamos no município de Silva Jardim”, argumenta Julia Botafogo.

“O Quintal dos Pescadores é uma evidência de que a comunidade tradicional já estava ali desde o século XVIII.”

(Ademas das Costa – Artista e Historiador)

Serviço:

Mostra Arte Pública Cerâmica – Edição Itaipu
Desde 31 de março de 2023 | Mostra Permanente
Local: Praça da Vila dos Pescadores
Endereço: Praia de Itaipu
Aberta ao público
Acessibilidade: Circuito com audiodescrição
Idealização, coordenação e realização: Cerâmica Julia Botafogo
Instagram: @artepublicaceramica

ATOR E DIRETOR É JAIRO EM VAI NA FÉ (GLOBO, 19H)

Com sólida carreira como diretor, professor e iluminador, o ator Lucas Oradovschi da vida a Jairo na trama das 19 horas da Globo, Vai na fé, escrita por Rosane Svartman. O segurança pessoal do cantor Lui Lorenzo, personagem do José Loreto, está cada vez mais requisitado para ajudar o artista pop na conquista de Sol, personagem de Sheron Menezes. Jairo possui funções vão além do rótulo de segurança, série o observador, também executa a função de motorista, está sempre ao lado do artista para dar apoio ao cantor nas suas questões pessoais.

Linha dura, Jairo começou a trama com investidas questionáveis para conquistar a dançarina Ivy, interpretada pela Mc Azzy, o que coloca o segurança em um lugar bem diferente do universo pessoal de Lucas Oradovschi. “Jairo tem tudo para ser um cara bacana mas, como a grande maioria dos homens, tem atitudes altamente questionáveis em relação às mulheres. Acredito que interpretar um personagem que tem uma conduta tóxica, enquanto lugar do masculino, pode ser uma excelente oportunidade para mostrar ao público que outros caminhos de masculinidade são possíveis. Homens precisam ter responsabilidade afetiva em seus relacionamentos”, reflete o ator.

Mas o que poucos sabem é que por traz desse jeitão sério de Lucas como o segurança da novela das sete, o ator tem notada versatilidade – transita em trabalhos mais cômicos, assim como em outros mais densos. Por conta de sua veia cômica, está no recém-lançado especial “Feliz Ano Novo… De Novo” (Amazon Prime Vídeo), com Lázaro Ramos e Ingrid Guimarães. O ator também atuou em outras produções de comédia, como nas séries “Adorável Psicose” eFredy & Lucy”, ambas noMultishow.

Aos 20 anos de carreira, Lucas Oradovschi tem em seu currículo no teatro e no audiovisual ter trabalhado com diretores como Hamilton Vaz Pereira, Joana Lebreiro, Renato Carrera, Marina Bezze e Lucia Murat. É graduado em Artes Cênicas pela UNIRIO, com Mestrado em Artes Da Cena pela UFRJ e possui extensa pesquisa junto a grupos e coletivos cariocas de Teatro de Máscara e de Rua. Fundou o Teatro de Operações, coletivo que desde 2008 se dedica a investigar as relações entre arte, política e território na cidade do Rio de Janeiro. Também esteve com a Cia dos Bondrés e Coletivo Bonobando, com pesquisa nestas investigações.

Foto: Rael Barja

Link com materiais de imagem da carreira e bastidores de Vai na Fé:
https://drive.google.com/drive/folders/1Y7fCH-9MD04rciqCEpDqxc5iuwGQYdIr

Reel e material em vídeo:
Reel 2” (2022): https://vimeo.com/697170611
Reel 8” (2022): https://vimeo.com/695873366
Frei Roberto – Vestígios do Brasil, Lucia Murat (2019): https://vimeo.com/698306612
Participação na série Brasil Imperial (Prime Video, 2020), direção de Alexandre Machafer: https://vimeo.com/698844499
Cena da série “Adorável Psicose” (Multishow, 2014) de Natalia Klein: https://vimeo.com/520596889
Participação na novela “Insensato Coração” (Rede Globo, 2011): https://vimeo.com/681022376
Espetáculos de teatro: https://vimeo.com/user91662332
Espetáculo “Instantâneos” (2010-2015), da Cia dos Bondrés: https://vimeo.com/698253488

Mídia digital Lucas Oradovschi
Instagram: @lucasoradovschi
Mini bio Lucas Oradovschi:

Lucas Oradovschi é ator, diretor, pesquisador, arte educador e iluminador. Graduado em Artes Cênicas (UNIRIO e com Mestrado em Artes Da Cena (UFRJ), tem extensa pesquisa junto a grupos e coletivos na cidade do Rio de Janeiro (Teatro de Operações, Cia dos Bondrés e Coletivo Bonobando). através dessas experiências vem investigando as relações entre arte e política, tendo como principais temas: máscara, cidade e práticas coletivas

No teatro:
Em mais de vinte anos de carreira, atuou em dezenas de espetáculos, como:

– O Balcão (2022), direção Renato Carrera;

– O Cão Gelado (2022), direção Gunnar Borges;

– Por Detrás de O Balcão, direção Renato Carrera;

– Teatro do Saara (2017), direção Fernando Maatz;

– In Comum (2016), direção Marina Bezze;

– A Feira das Maravilhas do Fantástico Barão de Munchausen (2015), direção Miguel Vellinho;

– Um de Nós (2015), direção Joana Lebreiro;

– Deus é Química (2009), direção Hamilton Vaz Pereira.

No audiovisual:

– Misha, na novela Além da Ilusão (2022), Rede Globo;

– Cara de Bigode, na série Adorável Psicose (2010-2014), Multishow;

– Frei Roberto de Arruda em Vestígios do Brasil (2019), de Lucia Murat;

– Diversas participações em novelas da Rede Globo como Insensato Coração (2011), Fina Estampa (2011), Novo Mundo (2017);

– Participações em séries, como: Bruxas de Assis (Disney+, 2022); Brasil imperial (Amazon Prime, 2020); Fred & Lucy (Multishow, 2014); e na Forma da Lei (2010).

No Teatro de Máscara:

– Em pesquisa continuada por 10 anos junto a Cia dos Bondrés, atuou nos espetáculos: instantâneos (2010), oikos (2014) e Batalha de Máscaras (2017), direção Fabianna Mello Souza.

– Estudos práticos em teatros de máscaras tradicionais na Índia e em Bali (2013)

– Ministrou dezenas de oficinas sobre o jogo físico através das máscaras

– Integrante Fundador do Teatro de Operações, coletivo que desde 2008 se dedica a investigar as relações entre arte, política e território na cidade do Rio de Janeiro;

– Participou ativamente das criações de A Cena É Pública [2008-2015] e BTGPT14059 Câmbio (2012-2017) com as quais circulou por diversos estados do país, além de outras atividades do coletivo, como intercâmbios artísticos e oficinas;

– Ator e um dos autores de Rosa e a Semente (2017), do grupo Pedras de Teatro, direção Isaac Bernat;

– Espetáculo vencedor do prêmio Zilka Salaberry (2018) de Melhor Coletivo de Atores e Atrizes e indicação de Melhor Texto (criação coletiva).

Como diretor:

– Pelo coletivo Bonobando esteve na direção de Bonobando na Dicró (2014), Cidade Correria (2015) e as performances para o projeto Implosão (2017) – sobre Hubert Fichte

– No Museu de Arte Moderna de Salvador e no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, no Rio de Janeiro. ainda colaborou na direção de Jongo Mamulengo (2017).

– Integrou a equipe de direção da Residência Artística da Arena Dicró (2014-2015)

Em arte educação:

– Professor de Teatro no NU Espaço, curso profissionalizante em atuação, por oito anos (2014 – 2021);

– Integrou a equipe de direção na Residência Artística da Arena Dicró para jovens artistas de diversas partes da cidade (2014-2015);

– realizou oficinas de teatro para crianças e adolescentes na Vila Cruzeiro, através de parcerias com ongs locais, por cinco anos (2011-2015);

– Coordenador e oficineiro das oficinas do Teatro de Operações no Programa de Extensão da UFRJ Circulando, para jovens com transtorno mentais (2011-2012);

– Atuou no segundo Turno Cultural, ministrando oficinas de teatro em diversas escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, por dois anos (2009 – 2010);

– Participou do projeto colônia de férias da Vila Cruzeiro, em janeiro de 2011.

Mais informações para a imprensa:
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ATRIZ LARISSA BOCCHINO GRAVA SÉRIE VIDAS BANDIDAS DA STAR+ E AGUARDA ESTREIA DE POLIANA NOS CINEMAS

Larissa Bocchinowww.larissabocchino.com.br – é atriz, produtora e cineasta. Jovem, busca estar conectada com as suas verdades e possibilidades que a vida lhe apresenta, com pesquisa e muito estudo para dar vida aos seus trabalhos. E foi assim que surgiu Lara, a personagem da nova produção da Star+, Vidas Bandidas. Na série em fase de gravação no Rio de Janeiro, Lara é uma jovem que vive com intensidade, mas ainda está descobrindo o mundo. Tem uma conexão forte com sua irmã mais velha Bruna (Juliana Paes) e tenta seguir os passos dela que é a sua maior referência. No elenco, Larissa está ao lado de Juliana Paes, Rodrigo Simas, Thomas Aquino, Larissa Nunes e Tatsu Carvalho.

Larissa Bocchino e Juliana Paes, as irmãs Lara e Bruna, nos bastidores de Vidas Bandidas

“Lara é uma personagem bem diferente de mim, ela é mais atrevida e vive intensamente as oportunidades, meio inconsequente. Mas está sendo maravilhoso poder investigar o universo dessa figura tão autêntica”, reflete Larissa.

Larissa Bocchino como Cíntia no longa As Aventuras de Poliana – O Filme

Foto: Laura Campanella

Personagem bem diferente de Cíntia, do longa “As Aventuras de Poliana – O filme”. Dirigido por Claudio Boeckel, o longa-metragem também foi rodado neste ano de 2023. “A Cíntia é uma personagem caiçara, filha de pescadores, nasceu e viveu perto do mar e isso diz muito sobre ela. Eu, ao contrário, sou mineira numa terra onde o mar não existe. Então, para criar a Cíntia fiz uma imersão nas praias do Rio de Janeiro, sempre buscando esse contato com a natureza e esse ritmo das águas”, declara a atriz sobre mais este desafio no cinema, no filme que tem previsão de estreia ainda este ano.

Campeã do concurso “Uma Nova Estrela para o Brasil”, realizado no programa Faustão na Band em parceria com a HBOmax, para escolher atriz da primeira telenovela da plataforma de streaming, “Segundas Intenções”.

Atriz formada pelo Teatro Universitário da UFMG, graduada em Letras-Italiano pela mesma entidade, em 2022, produziu e dirigiu seu primeiro curta-metragem “Graça”, um roadmovie sobre o amor entre dois idosos que se conheceram num aplicativo de relacionamentos e decidem viajar juntos pelo Brasil.

Larissa Bocchino com Juliana Paes, Rodrigo Simas, Larissa Nunes e Thomas Aquino, nos bastidores de Vidas Bandidas

Sobre Vidas Bandidas a atriz confessa: “Estar neste projeto da Star+ é muito gratificante para mim enquanto atriz, estou tendo a honra de trabalhar ao lado de pessoas que sempre admirei artisticamente! Tenho aprendido muito nesse processo e dá vontade de ficar no set mesmo depois de acabar as minhas cenas, só para admirar o trabalho da equipe de tão lindo que é!”

NO CINEMA:

– “A Última Vez que Ouvi Deus Chorar” (curta-metrage, XXX ANO), de Marco Antônio Pereira, é co-protaginista. Filme lançado na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, 2023.

– Prêmio de Melhor Atriz Revelação no Cine Jabó (2019, em Jaboticatubas-MG), como protagonista do curta-metragem “Teoria Sobre um Planeta Estranho”, dirigido por Marco Antônio Pereira. O filme participou de mais de 30 festivais nacionais e internacionais, sendo selecionado pela ABRACCINE como um dos dez melhores curtas brasileiros de 2019. Filme ganhador de dois KIKITOS no 47º Festival de Cinema de Gramado (2019).

– Protagonista em “AZULSCURO”, curta-metragem de Evandro Caixeta. Prêmio de Melhor Curta pelo Júri Popular no FantasPoa (2021, Porto Alegre).

NO TEATRO:

– É integrante do grupo de Teatro “Oitis Produções Culturais” da Fernanda Vianna (Grupo Galpão);

– Protagonista do espetáculo “Berenice e Soriano”, com texto de Manuela Dias, autora da novela “Amor de Mae” e da série Justiça.

– Indicada como Melhor Atriz ao Prêmio Copasa Sinparc 2019 (em Belo Horizonte – MG), pelo espetáculo “O sonho das Pérolas”, dirigido por Leonardo Fernandes, com texto de Sérgio Roveri;

– Em 2020, com o espetáculo “O Boi e o Burro a caminho de Belém”, dirigido por Fernanda Vianna, do Grupo Galpão, ficou em cartaz no CCBB-BH.

Materiais para a imprensa:
https://drive.google.com/drive/folders/1EFRsifcUyNeWFfgi8wKbKoALJAQxWZ_S

Mídias digitas Larissa Bocchino:
Instagram: @labocchino
Site: www.larissabocchino.com.br
Reel e perfil na Dom Agenciamento:
https://www.domagenciamento.com.br/larissa-bocchino

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Mariana Zwarg faz shows em homenagem a Hermeto Pascoal

A partir de 5 de maio, 6af, Mariana Zwarg se apresenta no Rio de Janeiro em homenagem ao seu padrinho com show Flauta Universal: uma homenagem à Hermeto Pascoal, com músicas inéditas do compositor, com arranjos originais de Mariana para partituras que recebeu do seu padrinho Hermeto em um envelope. A instrumentista estará acompanhada da convidada Aline Gonçalves e pelos músicos do Mariana Zwarg Quinteto Universal, composto por Ajurinã Zwarg (bateria), Johannes von Ballestrem (piano), Paulio Celé (guitarra) e Sá Reston (baixo).

A estreia no dia 5/5 acontece na Areninha Carioca Hermeto Pascoal, em Bangu, às 21 horas, no dia 12/05 (6ªf) o show é na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, às 19 horas, no dia 13/05, sábado, na Arena Carioca Abelardo Barbosa – Chacrinha, em Guaratiba, às 19 horas e, no domingo, 14/05, na Lona Cultural Carlos Zéfiro, em Anchieta, às 17 horas.

No repertório de Flauta Universal: uma homenagem à Hermeto Pascoal, músicas inéditas que Mariana Zwarg recebeu em sua casa, em um envelope com 30 partituras originais, manuscritas e inéditas, enviadas por Hermeto, seu padrinho. No dito envelope, um bilhete com a recomendação para que as músicas não ficassem guardadas. Foi em junho de 2021, mês de aniversário do mestre Hermeto Pascoal e foi assim que nasceu o show que Mariana apresenta de forma amorosa em espaços populares.

No show que circula pelos bairros da cidade, Mariana apresenta dez obras musicais recebidas de Hermeto Pascoal, em arranjos preparados por ela, especialmente para a formação musical do show. Nas apresentações, Aline Gonçalves (flautista, clarinetista, arranjadora e compositora, integrante do grupo El Efecto e integrante fundadora da Itiberê Orquestra Família) divide o palco da homenagem.

“Com o propósito de homenagear e difundir a obra de Hermeto Pascoal, os shows Flauta Universal: uma homenagem à Hermeto Pascoal também deseja tornar a música instrumental e a música universal acessíveis para diversas camadas da sociedade, para propiciar olhares múltiplos que aproxima conhecedores e leigos, e promove o que Hermeto nos traz como essência: a música é para todos”, reflete Maria Zwarg.

Na programação da circulação de Flauta Universal: uma homenagem à Hermeto Pascoal, a oportunidade de expandir conhecimentos com a “Oficina da Música Universal” ministrada por Mariana Zwarg em dois locais, na Sala Municipal Baden Powell e na Lona Cultural Carlos Zéfiro (abaixo, serviço com período e informações sobre inscrições).

Na “Oficina da Música Universal” a atividade de prática de conjunto onde a arranjadora apresenta e desenvolve elementos da Música Universal, como polirritmias e politonalismos a partir dos ritmos brasileiros, harmonia universal. Com a criação em tempo real, durante a oficina, a música desenvolvida durante a atividade será apresentada pelos participantes na abertura do show que acontece no mesmo local do estudo. O “Workshop O Legado de Hermeto Pascoal” será ministrado para estudantes da rede pública de ensino, com informação sobre a vida e obra de Hermeto Pascoal e atividades práticas de experimentação da música universal, utilizando instrumentos, voz e percussão corporal

Hermeto Pascoal dispensa apresentações, considerado um bruxo do mundo dos sons, inspirou e inspira gerações de música e músicos. Com sua linguagem livre e despojada abraça o mundo com suas inventividades sonoras. Sua obra atravessa fronteiras, enquanto, aqui, inspira a criação da arranjadora e instrumentista, Mariana Zwarg que, com sua criatividade ímpar, passeia pelas músicas de Hermeto Pascoal com assertividade e clareza. Levando ao público a sua visão original sobre a obra deste grande músico.

Neste trabalho, a artista convida a flautista Aline Gonçalves, que tem grande experiência com a linguagem da música universal, tendo já participada da gravação de um disco de Hermeto Pascoal, o Mundo Verde Esperança. Sua trajetória como instrumentista e instrutora de música é profundamente influenciada pela música universal, e neste encontro com Mariana Zwarg, traz sua flauta para reverenciar Hermeto Pascoal.

Projeto contemplado no edital FOCA: Programa de Fomento a Cultura Carioca.

SERVIÇO:
Show Flauta Universal – Uma homenagem a Hermeto Pascoal
Mariana Zwarg convida Aline Gonçalves
Músicos Mariana Zwarg Quinteto Universal
05/05 (6ªf) | Areninha Carioca Hermeto Pascoal | Horário: 21h
End.: Praça Primeiro de Maio, s/n – Bangu, RJ – Tel.: (21) 3463-4945

Vendas na bilheteria do teatro e no Sympla:
sympla.com.br/evento/flauta-universal-uma-homenagem-a-hermeto-pascoal/1962240

12/05 (6ªf) |  Sala Municipal Baden Powell | Horário: 19h
End.:Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana, RJ – Tel.: (21) 2547-9147
Vendas na bilheteria do teatro e no Sympla:
https://www.sympla.com.br/evento/flauta-universal-uma-homenagem-a-hermeto-pascoal/1962244

13/05 (sábado) | Arena Carioca Abelardo Barbosa – Chacrinha | Horário: 19h
End.: R. Sd. Elizeu Hipólito, s/n – Pedra de Guaratiba
Vendas na bilheteria do teatro e no Sympla:
https://www.sympla.com.br/evento/flauta-universal-uma-homenagem-a-hermeto-pascoal/1962262

14/05 (domingo) | Lona Cultural Carlos Zéfiro | Horário: 17h
End: Estr. Mal. Alencastro, s/nº – Anchieta, RJ – Tel.: (21) 3111-2011
Vendas na bilheteria do teatro e no Sympla:
https://www.sympla.com.br/evento/flauta-universal-uma-homenagem-a-hermeto-pascoal/1962269
SERVIÇO | Oficina da Música Universal com Mariana Zwarg
Sala Municipal Baden Powell
Período: de 09 a 11/05
Horário: das 10h às 13h

12/05, às 19h: Apresentação dos participantes da oficina na abertura do show Flauta Universal: uma homenagem a Hermeto Pascoal
Inscrições a partir de 25 de abril através do link:
https://forms.gle/eUxWuXFW54dctWFp8
Ou acompanhe o Instagram de Mariana Zwarg para acessar os links: @marianazwarg

Lona Cultural Carlos Zéfiro
Período: de 09 a 11/05
Horário: das 15h às 18h
14/05, às 17h: Apresentação dos participantes da oficina na abertura do show Flauta Universal: uma homenagem a Hermeto Pascoal
Inscrições a partir de 25 de abril através do link: https://forms.gle/XtqBrHVAnocepV548
Ou acompanhe o Instagram de Mariana Zwarg para acessar os links: @marianazwarg

FICHA TÉCNICA
Mariana Zwarg: flautas, arranjos, direção musical e instrutora Oficina da Música Universal
Aline Gonçalves: flautas
Ajurinã Zwarg: bateria
Johannes von Ballestrem: piano
Paulio Celé: guitarra
Sá Reston: baixo
Assessoria de Imprensa: Passarim Comunicação
Produção: Jasmim Manga Produções

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Passarim Comunicação www.passarimcomunicacao.com
Silvana Cardoso | silvana.cardoso@gmail.com | (21) 99249-0947
Juliana Feltz | (21) 97216-7851 | juliana.feltz@gmail.com

SUCESSO A HORA DO BOI, MONÓLOGO VANDRÉ SILVEIRA

“Eu quero viver! Eu quero continuar vivo e ver o sol nascer... Eu quero… Sou um boi muito apegado à vida! Eu tenho um nome porque o homem me deu um nome… Mas tenho uma vida porque Deus me deu uma vida! Igualzinho… Igualzinho ao homem…”, Boi Chico

Montagem idealizada pelo ator Vandré Silveira, A Hora do Boi, retorna dia 27 de abril, 5ªf, às 20h30, para nova temporada de três semanas no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto, com sessões de 5ªf a domingo, até 14 de maio. Sucesso de crítica e público em sua estreia no dia 6 de janeiro de 2023 (até 26 de fevereiro no Teatro Poeirinha), monólogo que reflete sobre todos os seres vivos serem igualmente importantes, com empatia e afeto, tem direção de André Paes Leme para texto de Daniela Pereira de Carvalho.

Ainda em abril, Vandré também estará na trama das 19 horas da Globo, Vai na fé, de Rosane Svartman. Chega como Antônio, um “rolo” antigo de Bruna (Carla Cristina Cardoso) que trabalha no laboratório e e vai movimentar a novela para o resultado do teste de paternidades de Jenifer

“Estamos plantando uma sementinha de amor quando percebo que as pessoas se emocionam com o espetáculo. Acredito neste diálogo com a humanidade, precisamos falar sobre empatia entre as pessoas, pela natureza, pelos serem que habitam este universo. Em tempos tão rudes, é urgente ir de encontro ao afeto.” Vandré Silveira

A Hora do Boi narra a história de Seu Francisco, um tratador e capataz de matadouro que se encontra numa encruzilhada ao criar grande relação de amizade e afeto com Chico, boi nascido e criado sob seus cuidados que, um dia, deverá ser abatido. “Mas uma história real, a fuga de um boi na Bahia, foi determinante para narrativa do espetáculo A Hora do Boi”, declara a autora (aspa completa da autora e do diretor, abaixo).

“A temporada de estreia do espetáculo A Hora do Boi confirmou aquilo que ao longo do processo a minha intuição já dizia: tínhamos uma pequena pérola nos palcos. A sensível e intensa atuação do ator Vandré Silveira conduz a plateia para uma  experiência afetiva que provoca uma delicada emoção. Quando damos por nós já estamos envolvidos e torcendo por um amor imprevisível. A Hora do Boi renova a minha confiança na pureza do amor.” André Paes Leme

“Precisamos ampliar o entendimento de que todos os seres vivos são igualmente importantes, buscar esse diálogo entre os homens”, reflete Vandré, que foi buscar os escritos e histórias de São Francisco de Assis sobre a natureza dos seres vivos para dar sentido ao espetáculo. Para o homem Francisco, nascido em Assis, na Itália, nos idos do Século XII, ninguém é suficientemente perfeito que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão. Francisco enxergava todos os seres vivos como igualmente importantes e tinha profunda relação com a natureza e os animais.

Seguindo com este ensinamento, a trama apresenta dois personagens: Seu Francisco e Chico, que estabelecem uma ligação afetiva de profunda empatia e amizade, sentimentos que põem em cheque toda a objetividade das funções de Seu Francisco, como um matador de bois. Apegado ao boi, Seu Francisco, apavorado, vê se aproximar a hora do abate de Chico – única criatura, em todo o mundo, com a qual estabeleceu um vínculo. Seu Francisco nunca deixou de cumprir ordens. Manso e submisso, abateu centenas e centenas de cabeças de gado a mando dos patrões – sem sentir nada, nem refletir sobre seus atos. A amizade com Chico, entretanto, mudou sua vida. É alguém com significado. Ao seu lado, o boi Chico vive a agonia do condenado, injustamente, no corredor da morte, com a peculiaridade de amar o próprio algoz e depositar, nesse laço de afeto, todas as suas esperanças de salvação.

Com equipe de reconhecidos profissionais, alguns que já atuaram no premiado Farnese de Saudade, montagem com Vandré Silveira, sucesso de crítica e público, A Hora do Boi tem Direção de Movimento assinada por Toni Rodrigues e Paula Aguas; Cenografia e Figurinos de Carlos Alberto Nunes; Iluminação de Renato Machado e Anderson Ratto; Trilha Sonora por Lucas de Paiva; e Preparação Vocal de Claudia Elizeu (abaixo, ficha técnica completa). Sob a Direção de Produção de Caio Bucker, o espetáculo cumpre temporada de três semanas no Sergio Porto até 14 de maio.

ASPA SOBRE A ESTREIA POR ANDRÉ PAES LEME:

“A Hora do Boi é um espetáculo sobre o afeto. Um afeto que começa na busca artística de Vandré Silveira, um ator inquieto e determinado que, com uma entrega absoluta, irradia boas vibrações para toda a equipe. Vandré mergulha com exemplar intensidade na pesquisa corporal para dar existência ao boi Chico, que na rica linguagem teatral, é um poeta de sensibilidade aguçada e com o coração cheio de amor. Quem dera fossem todos os humanos assim.  Mas o desafio de Vandré é também no mesmo corpo, e algumas vezes ao mesmo tempo, fazer ser visto na pele de um homem rude, solitário, que só amou uma vez. O destino fez com que seu Francisco amasse Chico, o  boi que salvou no nascimento e que agora, por força da profissão, terá que matar. Um conflito inusitado que no palco faz explodir a arte da atuação e que guarda um final surpreendente”.

ASPA SOBRE A ESTREIA POR DANIELA PEREIRA DE CARVALHO:

“Foi à convite de Vandré Silveira e Caio Bucker que escrevi “A HORA DO BOI”. Partindo de um argumento inicial, pensado por Vandré, que foi se transformando no curso da nossa fluente interlocução e resultou no texto inédito desta peça que estreará em janeiro de 2023, com direção de André Paes Leme.

Logo no início, quando iniciava os trabalhos de pesquisa, me deparei com uma notícia que determinou todo o desenvolvimento do texto:

“Na última quinta (29/112018) pela manhã, um boi foi visto no mar da praia de Stella Mares, em Salvador. As fortes ondas não o intimidaram, apesar das tentativas dos banhistas de direcioná-lo para a areia. O animal da raça Nelore escapou da feira de agronegócios Fenagro, que acontece no Parque de Exposições em Salvador, e ficou desaparecido durante cinco dias na cidade.”

Essa fuga real do boi, que estava aprisionado, para o mar foi uma imagem determinante na elaboração da narrativa.

A relação familiar de afeto entre o capataz, Francisco, e o boi, Chico – e todos os outros personagens que surgiram, imprimindo no texto, em alguma medida, problematizações para diversas relações de poder – entre o ser humano e outros seres vivos, entre patrão e empregado, entre pai e filha – é de onde partimos para pensar, em cena, a noção antropocêntrica, tão autoritária, que serve de parâmetro às civilizações há tantos séculos. Precisamos nos interrogar acerca dessa falsa superioridade, artificialmente imposta – muitas vezes, bastante violenta.

O amor fraterno entre um homem e um boi, tão próximos, semelhantes – a diferença entre espécies sendo irrelevante, porque apenas um no outro encontram afeto e cuidado em meio ao mundo árido, sangrento mesmo, que habitam – é algo que considero bastante bonito de trazer ao palco.

Foi muito bom também, no percurso da escrita, poder buscar referências como João Cabral de Mello Neto, que sempre foi um dos meus poetas preferidos”.

Projeto contemplado no edital FOCA: Programa de Fomento a Cultura Carioca.

SINOPSE:
História sobre empatia entre seres vivos, quando um homem sem afetos cria laços de amor com um boi. Tratador e capataz de matadouro que se encontra numa encruzilhada ao criar grande relação de amizade e afeto com o boi Chico, nascido por suas mãos e criado por ele como um filho.

FICHA TÉCNICA:
Texto: Daniela Pereira de Carvalho
Idealização e Atuação: Vandré Silveira
Direção: André Paes Leme
Direção de Movimento: Toni Rodrigues e Paula Aguas
Assistência de Direção: Toni Rodrigues
Cenografia e Figurinos: Carlos Alberto Nunes
Cenógrafa e Figurinista assistente: Arlete Rua
Confecção de figurino: Ateliê Bruta Flor
Iluminação: Renato Machado e Anderson Ratto
Trilha Sonora: Lucas de Paiva
Preparação Vocal: Claudia Elizeu
Design Gráfico: Raquel Alvarenga
Fotografias: Lorena Zschaber
Direção de Produção: Caio Bucker
Assistência de Produção e Operação de Som: Aline Monteiro
Voz em off: Claudio Gabriel
Gestão de Mídia e Marketing Cultural: Rodrigo Medeiros (R+Marketing)
Contadores: Cissa Freitas e Francisco Júnior
Assessoria de Imprensa: Passarim Comunicação | Silvana Espirito Santo e Juliana Feltz
Assessoria Jurídica: BMN Advogados
Realização: Bucker Produções Artísticas e Vandré Silveira
Foto de Lorena Zschaber

SERVIÇO:
“A Hora do Boi”, com Vandré Silveira
Estreia segunda temporada: 27 de abril de 2023 | 5ªf
Local: Espaço Cultural Municipal Sergio Porto
Temporada três semanas: até a 14 de maio |  5ªf a domingo
Dias 27, 28, 29, 30 de Abril | 04, 05, 06, 07 de Maio | 11, 12, 13, 14 de Maio
Horário: 5ªf, 6ªf e sábado às 20h30 | domingo às 19h30
Endereço: Rua Visconde Silva, s/n – Rua Humaitá, 163, Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2535-3846
Ingressos: R$40,00 (inteira) / R$20,00 (meia-entrada)
Vendas na Sympla e 1 horas antes na bilheteria do ECMSP
https://www.sympla.com.br/produtor/ahoradoboi
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 130 lugares
Projeto Contemplado pelo FOCA – @cultira_rio

Mais informações para a imprensa:
Passarim Comunicação www.passarimcomunicacao.comSilvana Cardoso do Espirito Santo | (21) 99249-0947 | silvana.cardoso@passarimcomunicacaoJuliana Feltz | (21) 97216-7851 | juliana.feltz@gmail.com

ATOR JULIO ADRIÃO NO PALCO PARA OS 18 ANOS DO PREMIADO “A DESCOBERTA DAS AMÉRICAS”

Amo esta foto do Julio Adrião fazendo a nau que trouxe seu personagem da Europa para o Novo Mundo, no espetáculo “A descoberta das Américas”. Tenho imagem maravilhosas, até melhores, mas quando você assistir, vai entender. No palco, Julio Adrião sem qualquer recurso cênico, além de luz. Narra as aventuras de Johan Padan e todos os personagens que passaram pelo caminho do protagonista, como índios, espanhóis, cavalos, galinhas, peixinhos, Jesus e Madalena. Com profunda conexão e cumplicidade com o público, um ator só em cena que atua em estado essencial e de emergência.

E preciso dizer que estão abertas as comemorações para os 18 anos do aclamado “A descoberta das Américas”, com apresentações populares no Rio de Janeiro para o espetáculo que deu a Julio Adrião o Prêmio Shell de Melhor Ator no ano da estreia da montagem, em 2005. De lá para cá, o texto “Johan Padan a la descoverta de le Americhe” de Dario Fo, escritor Italiano, e Nobel de Literatura (1997), percorreu todos os estados brasileiros e oito países de quatro continentes, em mais de 700 apresentações – dentre festivais, temporadas e turnês.

Com direção de Alessandra Vannucci, que assina a tradução e adaptação com Julio Adrião, a montagem conta a história de um homem. Um Zé ninguém de nome Johan Padan, rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição embarcando, em Sevilha, numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, nosso herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.

Sucesso de crítica e público por onde passa, vale assistir ao vivo esta beleza de trabalho de ator, de teatro físico, de uma estrada de 18 anos. Mas para quem quiser assistir agorinha, segue o link disponível no YouTube:
A descoberta das Américas:
https://www.youtube.com/adescobertadasamericasjulioadriao

Foto Maria Elisa Franco

DESPEDIDA DE PAULO JOBIM

Quase nunca faço uma postagem nas redes para me despedir de uma figura pública. Costumo mentalizar, faço uma prece e agradeço por sua vida.

Mas nesta última sexta-feira fiquei com o coração apertado, muito triste, desejando fazer uma pequena homenagem, um relato gentil sobre Paulo Jobim, carinhosamente conhecido como Paulinho – uma pessoa simples, tímida e de um talento imenso.

Para quem o intitulava como o filho de Tom, desconhecia o grande músico, muito reconhecido pelos seus pares. Em 2012, minutos depois da exposição sobre Tom Jobim ficar “pronta” para o público, perguntamos se ele poderia sentar ao piano do pai, ao lado do violão. Ele estava visivelmente emocionado pela memória afetiva de filho, mas o registro de @leoaversa me eternizou aquele momento.

Sou grata por tamanha confiança na nossa boa parceria profissional. Desejo que a sua linda sinfonia esteja sendo tocada no grande universo. Siga na paz, querido. ❤️E meu abraço carinhoso para sua família, Georgina, Didier e toda a equipe do Instituto Antonio Carlos Jobim.

Para conhecer o lindo trabalho de Paulinho como fundador (também foi Presidente) do Instituto Antonio Carlos Jobim, segue o link: https://www.jobim.org/

Foto, Leo Aversa.

Daniel e Portugal

Falei para Susana: não vou batizar. Acabei de ter um câncer e não acho justo esta criança ganhar uma madrinha quase idosa e já com uma doença grave no currículo. Mas não teve argumento que fizesse a mãe mudar de ideia. Em 2015, aos dois anos, Daniel ganhou uma madrinha de cinquenta, com as tais qualificações.

Naquele ano, a vida começava a ser retomada e os pedidos de Susana era para um encontro em Portugal, já que Daniel seria apresentado para a sua família de lá. Hesitei. Jamais poderia ficar um mês fora do país, mas quem sabe uns dias. Uma viagem um pouco diferente para ser “férias em Portugal”: não deveria extremos. E lá fui eu com uma mala quase vazia para ficar doze dias fora de casa. Da concha. Da segurança dos médicos. Embarquei sozinha. Cheguei.

Fui para a pequena cidade de Santo Tirso, trinta minutos do Porto. Lá era a base da viagem, na cia da Susana, do seu pai, o querido Vovô Mario e da Helo, amiga da família. Brincava que éramos já quase idosos com uma criança de dois anos. O meu Dindi, como chamo Daniel.

Nos primeiros passeios pelos jardins, calçadas e ruas pouco movimentadas da cidade, Daniel passava algum tempo fora do carrinho. A comadre não conseguia liberar a criança sem um barata voa de todos correndo para pegar o pequeno. Entendi a questão.

Daquele inicio das férias em diante, sem perceber, parecia injusto fazer uma viagem daquelas com uma criança presa a um carrinho. Passei a estar presa a ele nos nossos passeios. Empurrei, sentei ao lado. E ficamos juntos ali bem cedinho naquela estação de trem, rumo ao Porto e  a Lisboa. Fiz uma foto. Fiz duas. Fiz algumas do seus lindos olhos azuis. Fiz muitas fotos de Daniel. Entreguei o celular para ele, abaixada e grudada para o clique. E assim a viagem transcorreu. Eu sempre colada nele, no carrinho. Ele, com o dedinho frenético no botão do meu telefone. Deixei com som para fazer clique, clique, e Dindi amava. Quando soltava ele do carrinho, andávamos de mãos dadas ou corríamos. Mas tinha um celular para negociar nossas fotos.

Revejo as imagens divertidas, e em sequencia, nos pontos turísticos que nunca aparecem. Daniel foi nosso fotógrafo naquelas férias que me trouxeram de volta – com ele, a paz de deixar acontecer com leveza. Aquilo que eu precisava para retomar algo que havia perdido com o câncer, ali em 2014.

E sempre revejo as fotos com nossos rostos grudados. Eu abaixada ao seu lado no carrinho. Sorrisos. Um ao lado do outro, como foram todos os dias daquelas férias em Portugal. E isso ainda aquece o meu coração.

P.S: Daniel vai fazer dez anos em 2023. Me chama de dindinha. Brincamos muito e ouço suas histórias. Somos muito grudados. Quando vou de visita, dormimos juntos e sua mãozinha fica embaixo do meu travesseiro. Ele sempre desliga o telefone dizendo que me ama e que está com saudades. Eu respondo que o amo muito e que também estou com saudades. E assim, percebo que foi bom para nós a comadre Susana não ter desistido de mim.

No Instagram, algumas fotos dessa história:
https://www.instagram.com/p/CkoYkMwpnXD/

VOVÓ RE VERSA É LIVRO DA HELEN MARIA

Passo para falar do lançamento de “Vovó Re Versa” (Literando), livro infantil de Helen Maria, avó de primeira viagem que é conhecida dos cariocas, e em outras cidades do país, como a criadora do Projeto Emplaque o Bem (@emplaqueobem), que pendura nas árvores plaquinhas de ripa de caixote, pintadas à mão com mensagens amorosas.

Helen é minha vizinha aqui no sítio e um dia me disse que estava lançando um livro. E não precisou falar duas vezes e estamos juntas nesse momento de puro de amor, já que Vovó Re Versa  fala para os pequenos e os grandes sobre as dúvidas e alegrias de ser avó. Além da gratidão pelo nascimento do seu netinho Miguel. Com o singelo aval de Ziraldo, que comentou: “Muito bonito, muito interessante”.

Para o seu primeiro livro, com o seu olhar de artista, Helen criou e modelou todos os personagens, seus figurinos e os “cenários”, que foram fotografados por Bruno Leão para ilustrar a publicação, como o universo lúdico e mágico da criadora. Na construção de “Vovó Re Versa” a autora desenvolveu seu texto repleto de referências do mundo atual, mas fez questão de mostrar o imaginário dos contos da literatura mundial, assim como seus afetos – como o cão Nescau, que esteve com a família por mais de uma década e se transformou em estrelinha.

AMO PARATY E AS SUAS TRADIÇÕES CULTURAS – CAIÇARAS E CAIPIRAS

Gosto de fazer parte de um movimento que preserva as tradições culturais, como acontece na comunidade do Rio Pequeno, na cidade histórica de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Fazer a comunicação para a salvaguarda dos Caiçaras e Caipiras, com festas e levantamento histórico. Em 2021 e, em julho e agosto de 2022, ampliei, com eles, este legado para as novas gerações não se perderem de casa, das suas raizes, com o intuito de preservar a memória da Costa Verde e da sua gente, tradições que precisam estar presentes nas próximas gerações.

Para entender, desde 2021 projetos para a salvaguarda das tradições culturais da região estão sendo amplamente realizados pelos seus moradores e por historiadores como a Tainá Mie, que abraçou a comunidade. Quando se iniciou o “Levantamento de Referências Culturais Caiçaras e Caipiras da Comunidade do Rio Pequeno”, com a participação de lideranças da Coordenação Nacional de Comunidades Caiçaras e do Fórum de Comunidades Tradicionais Caiçaras, Quilombolas e Guaranis (na ocasião, fortalecidos com a presença do INEPAC e da Comissão de Educação da ALERJ).

A Partir da união das famílias locais, pela Associação de Moradores e Produtores Rurais da Comunidade Tradicional Caiçara do Rio Pequeno, em parceria com a Associação de Defesa do Povo Tradicional Caiçara do Rio Pequeno e Naturais de Paraty, que resgataram documentos para a realização do Levantamento de Referências Culturais Caiçaras e Caipiras da Comunidade do Rio Pequeno, pessoas determinadas a transmitir e espalhar práticas através da oralidade e promovendo seus espaços culturais, onde ressaltam a importância de valorizar os usos sustentáveis dos recursos naturais da região.

Este ano tivemos a entrega do “Levantamento” com duas festas para comemorar e valorizar as tradições, com sua música, dança, gastronomia, o plantio da Cana-de-açúcar e da mandioca, a feitura da farinha de mandioca, da cachaça e oficinas para falar de tudo isso.

Clipping com as matérias publicadas 2021/2022: https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1ifXz1A4lDsjyuf-wIMqwItQG5e-6bVLK

Foto arquivo, Casa da Farinha.

ETERNIDADE NO MEU JARDIM

Todos os dias eles me esperam com suas cores que brilham nos abacateiros, enquanto busco os frutos e ofereço nos comedouros. Agradecidos, piados e conversas que se parecem mais com a cozinha animada da minha casa quando lotada de amigos. Passam o dia assim, animados. Na varanda, colibris reclamam do cansaço que me fez acordar tarde. Seus bebedouros estão vazios.

Comedouro das rolinhas, canários e pombas juritis está do outro lado, com muita misturinha de milho picado e grãos gostosos para paladares exigentes. Começou a chover e tudo volta a estar verdinho, semeando os ventos de agosto.

É setembro. Todos estão afinando seus cantos – pipiripipi, cucurucuri, bennteviii, filfilfilfil, crooocrooo. Estão empenhados nas conquistas, catando gravetos, buscando locais seguros para novos ninhos. Na bromélia imperial da varanda, Saíras 7 cores, Saí-azul como lápis lazuli,  se banham para refrescar. Pica Pau de cabeça vermelha e de cabeça amarela, o Japú preto como a noite, mas com bico e rabo amarelos que, quando voa, um leque laranja se abre nas nossas cabeças, fazem um apito para avisar que tem comida abundante. Um jovem tucano chama sua família do galho mais alto do abacateiro lotado de frutos maduros.

Jacus, uma mistura linda de galinha com urubu, chegam ao amanhecer e retornam ao cair da tarde. Andam sempre pelo gramado e sentem muita fome. Comem tudo, são imensos e voam alto. Quebram comedouros com suas silhuetas de chester. E, na qualidade passarinhada, a pequenina cambaxirra, em casal, que todos os anos prepara a casinha no alto da varanda para a chegada dos pequenos. Ariscos Bem Te Vi e Sanhaço verde azulado disputam com o anfitrião de tudo por aqui, o Sabiá e seu canto que ecoa. E nem falei nas animadas Maritacas, o casal de João de Barro e os Canários amarelinhos.

No início da primavera se faz o novo ciclo de vida, das plantas e dos animais, dizem ser o Equinócio da Primavera, que amorosamente batizei de meu jardim! Aquele que vive o mistério da eternidade da sua natureza.

RAFA SIEG: ANOTA ESTE NOME!

Nesta 6af, dia 7 de outubro, Pantanal chega ao seu último capítulo – novela das 21 horas de maior sucesso dos últimos tempos da Globo.
Mas em junho o ator Rafa Sieg me ligou para falar sobre um trabalho que estava fazendo na TV, na Globo: Pantanal. Pensava em fazer uma assessoria, achava que era o momento. Pois é, conversamos e entendi que tudo começou de repente para o Rafa, seguir em maio para o Mato Grosso, para gravar por lá uma participação com a personagem que chegaria para abalar as estruturas e matar metade do elenco do folhetim.

Falei: vejo que nada devemos fazer agora, minha estratégia é esperar, mas fique à vontade. E ali no vídeo, parado, olhando para mim, Rafa falou: eu topo. Vamos em frente. Vamos esperar a hora certa para começar. Você me diz.

Então, se você está lendo este pequeno relato, vai lá “dar um Google” e descobre o Solano, o matador contratado por Tenório, personagem do ator Murilo Benício, que chegou chegando em Pantanal, em setembro.
Isso mesmo. Se-tem-bro. Esperamos quase três meses para começar o nosso trabalho, que teve todo o apoio da assessoria da Globo, quando seguimos juntas, eu e Julia Costa, com um plano apertado, repleto de expectativa e suspense.
Rafa arrasou e Solano ficou eterno na memória da dramaturgia nacional. E como em um sonho, “de espectador, pulei para dentro da tela”, disse o ator com humildade.

Gratidão Rafa @siegrafa , obrigada por confiar, por me deixar estar com você neste voo tão especial da sua carreira, em Pantanal.

Rafa Sieg é ator da Dom Agenciamento @domagenciamento , da Cacá Fonseca, parceira querida que me confia seus talentos como o Rafa, que com mais de quarenta trabalhos no audiovisual, ainda aguarda a estreia de duas séries e dois longa-metragens.
Foto Rafa Sieg, crédito: Carol Beiriz.

Clipping com as matérias publicadas no link:

https://drive.google.com/drive/folders/13cG9Zi9mGpKbkxYY-wMcz75qdq8GQDi0

AMOROSA LITERATURA DE BETH GOULART

Costumo dizer que meu trabalho é compromisso, entrega e dedicação. Mas, nos tempos atuais, uma correria de última hora. Mas com Beth Goulart foi diferente, já que a atriz, roteirista e diretora, me chamou para conversar sobre o lançamento do seu primeiro livro: Viver é uma arte: tranformando a dor em palavras (Letramento) com boa antecedência. Algumas horas depois da nossa primeira conversa, na cia da sua sócia Pierina, o lançamento seguiu sua estratégia – com prazo e com planejamento -, tudo que amo para desenvolver um trabalho com as oscilações do mercado da notícia, com os possíveis factóides e demais questões que podem impactar na trajetória de projeto lançado às pressas.

E o melhor de tudo: recebido pela mídia e fãs da autora com o reconhecimento do talento e dedicação da Beth e da sua equipe, para que este livro emocionante, carinhoso e afetuoso, em cada linha, possa tocar as pessoas. Como a autora costuma dizer, “na literatura sou eu e o leitor, em um momento só nosso”. E Beth é pura sabedoria. Com ela aprendo algo novo todos os dias.

Estamos nesta parceria desde março e seguimos com as entrevistas e as viagens de lançamento. O amoroso livro de Beth Goulart é uma homenagem a sua mãe Nicette Bruno, uma conversa com todos que estão dispostos a observar a vida pela compreensão e pelo amor.

Abaixo, link com o clipping da mídia espontânea do lançamento, com as matérias que valorizam ainda mais a escrita de Beth Goulart:

https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1XNqsGf_-s3pF3i0dO023ToCCuANkWV6S

Foto de capa: Nana Moraes

SÁBADO À NOITE — TRABALHOS E ATORES

Todo mundo espera alguma coisa, de um sábado à noite. Pois é, como na música, eu esperava atualizar o site, mas fui contar e, desde a última postagem foram muitos trabalhos executados, alguns ainda em curso.

Fiquei pensando e revendo as fotos de montagem de teatro, atores, livros, música, filmes, séries, documentários, que faço a assessoria de forma artesanal, pessoal, com afeto e dedicada aos desdobramentos dos projetos a partir das minhas experiências não só com a comunicação, mas como gerente de markekting e de projetos em cultura e entretenimento. 

Resolvi que vou escrever aos poucos, mas preciso destacar uma parceria linda com a Miriam Juvino, da A Gente Se Fala e, com a Cacá, da Dom Agenciamento, que venho realizando com atores jovens das duas empresárias, repletos de talentos diversos, com trabalhos de repercussão nas artes, mas inexperientes para entender a comunicação além das midias digitais.

E preciso dizer que isso tem me dado um prazer imenso, como ensinar a importância da comunicação como um todo, conduzir e preparar para suas primeiras entrevistas. Ajudar no entendimento dos seus reais posicionamentos, suas verdades a serem apresentadas no primeiro release de suas carreiras.

E, acima de tudo, uma troca linda de experiências — eles, com as alegrias e dúvidas naturais na era digital; eu, mais experiente, vendo de dentro este movimento, enquando conduzo eles para um olhar mais ampliado da comunicação ao grandioso universo que vão trilhar. E agradeço todos as oportunidades.

https://www.agentesefala.com.br

https://www.domagenciamento.com.br/

ESPETÁCULO INSPIRADO NO TEATRO DO ABSURDO ENCERRA TEMPORADA NO RIO

Fazer assessoria de comunicação de espetáculos de teatro é sempre um grande prazer e chega ao fim a temporada da montagem em cartaz no Teatro Vannuccina Gávea (RJ), A Vingança de Shakespeare, qeu chega na sua última semana no dia 1 de maio, domingo, às 20h30 (o espetáculo teve estreia no dia 18/3/2022). Com texto e direção de André Costa e elenco composto por Carlos Bonow, Priscila Ubba, Sérgio Abreu, Renatta Pirillo, Camila Mayrink, e o ator convidado, Roberto Pirillo, que dão vida a uma confraria de atores que se reúnem para prestar homenagem a Dionísio. No encontro, encenam a tragédia de Romeu e Julieta e celebram a chegada de um novo membro, que guarda um segredo fascinante, como a misteriosa confraria.

Inspirado no gênero do teatro do absurdo, A Vingança de Shakespeare é um suspense tragicômico que se passa na noite do encontro da confraria de atores. Se reúnem regularmente para prestar homenagem a Dionísio, quando encenam, para eles próprios, uma tragédia. Sem saber de antemão seus personagens, os atores podem recorrer ao improviso e à espontaneidade, sem jamais alterar o rumo e o desenlace do texto original. 

“Shakespeare e o teatro do absurdo é uma abordagem que tem muito a ver com os tempos de polarizações que estamos vivendo. Na peça, uma confraria de atores é criada para homenagear o legado do teatro. O que seria algo altamente positivo e dignificante se desdobra no seu oposto. Trata-se de crítica direta a todos que acreditam na radicalização das “boas ideias” como maximização do “bem comum”. O resultado alcançado, a história não deixa dúvidas, é sempre o da tragédia”, reflete o autor.

Clipping da assessoria de impresa: https://drive.google.com/drive/folders/18-JtuTE_tElB3jxxeXyo-4H1Bj1-mSBS?usp=sharing

PATRICK SAMPAIO – ATOR, ROTEIRISTA E PROFESSOR

Patrick me chamou para divulgar a sua participação na primeira fase da novela Além da Ilusão (Globo, 18h), como Artur, advogado idealista que entrou para ajudar Davi,  personagem de Rafael Vitti. Já na segunda fase, Patrick retorna com o advogado para elucidar a acusação sofrida pelo mágico.

No cinema, Patrick dá vida a um fotógrafo no longa-metragem “Foram os sussurros que me mataram”, com direção de Arthur Tuoto. O filme retrata os dias que antecedem a estreia de um reality show e o confinamento da celebridade Ingrid Savoy, vivida por Mel Lisboa. Em um quarto de hotel a celebridade sofrerá ataques de fãs, anarquistas e repórteres. Apesar do cerco para protegê-la, um misterioso “paparazzi”, vivido pelo ator, consegue entrar no quarto e os dois vão estabelecer uma conexão franca. O filme tem produção da Grafo Audiovisual e será lançado pela Olhar Distribuição.

Ator e roteirista de Amor & Sexo (Globo, 2018), Patrick Sampaio ganhou destaque em Espelho da Vida, novela de Elizabeth Jhin para a faixa das 18 horas da Globo, em 2018, quando interpretou dois personagens, Felipe (um fantasma ou espírito atormentado por vingança) e Otávio (par da personagem de Alinne Moraes no passado). Em 2021, também atuou na novela Genesis (RecordTV).

Patrick é pessoa gentil, educada e inteligente. Sempre há leveza e profisisonalismo nas nossas parcerias e demandas de trabalho. Creio que esta também seja a receita do seu sucesso.

Clipping matérias publicadas: https://drive.google.com/drive/folders/10TR_XWxN0UAhWpq4UiTC_yJmMsqmDxeX?usp=sharing

Foto de Patrick Sampaio é autoretrato.

JORNALISMO EM TEMPOS DE BBB – HOJE,19H30, LIVE NO INSTAGRAM @MULHERESJORNALISTAS

Com Jorge Luiz Brasil, meu amigo e parceiro de trabalho há mais de duas décadas, editor do @maisnovela. Vamos falar sobre ser jornalista em tempos de mudanças da tecnologia; em tempos de BBB; sem espaço para grandes conteudos; a midia voltada para celebridades que assumem um espaço cade vez maior nos veiculos de comunicacão.
O consumo dessas noticias pelas pessoas, por todo mundo, e a nossa necessária reinvenção na frente das câmeras, com lives, a autopromoção (nós que levaviamos a noticia e o foco era o entrevistado e não a nossa própria pessoa.
A segurança fisica, emocional e profissional em tempos de guerra, ânimos alterados por qualquer assunto e cancelamentos.
Etarismo, claro. Palavra novinha para dizer que os mais velhos continuam sem espaço no mercado de trabalho. E haja informalidade para tantos. Passa lá! Conto com você!

PARA MULHERES JORNALISTAS: EXPOSIÇÕES PARA NÃO PERDER EM SP

https://mulheresjornalistas.com/exposicoes-para-nao-perder-em-sao-paulo/cultura/

Adoraria estar em São Paulo. Amigos para rever, muitas saudades por lá, mas adoraria conferir duas exposições em especial – entrar no universo tão necessario da escritora Carolina Maria de Jesus e me perder nas imagens deslumbrantes de Sebastião Salgado.
E aguardo chegarem pelo Rio e que venha Constelação Clarice, que acabou de sair do IMS, SP.

Abaixo, o inicio do que escrevi para @mulheresjornalistas

Exposições para não perder em São Paulo
Obras de dois artistas de extrema importância para a memória do nosso país estão disponíveis em exposições na cidade de São Paulo, que, além de emocionantes e repletas de informações, são como um “banho” de cultura para quem gosta de arte e sabe o quanto ela amplia os horizontes do ser humano, tão necessitado de beleza e autoestima nacional. Estou falando da escritora Carolina Maria de Jesus e do fotógrafo Sebastião Salgado. No Instituto Moreira Sales São Paulo, até o dia 27 de março, é possível mergulhar no universo da mineira que foi catadora de papel em São Paulo, com a mostra “Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros”, dedicada à trajetória e à produção literária da autora que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação de seu livro Quarto de despejo, lançado em agosto de 1960. Já a exposição “Amazônia – Sebastião Salgado”, que abriu no último dia 15 de fevereiro na Área de Convivência do Sesc Pompeia, pode ser conferida até 31 de julho. São aproximadamente 200 imagens, resultado de sete anos de imersões fotográficas do artista na Amazônia brasileira.

Foto do card MJ: Sebastião Salgado

@imoreirasalles
@sescpompeia
@carolina_maria_de_jesus
@sebastiaosalgadooficial

DANÇANDO DO MEU JEITO É ESPETÁCULO DE ANTONIO GUERRA, DE 10 ANOS

Fica em cartaz até domingo no Sesc Copacabana (RJ), o espetáculo infanto-juvenil, Dançando do meu jeito, idealizado pelo pequeno Antonio Guerra no final de 2019, quando tinha 10 anos de idade.
Este é o começo desse post que poderia falar logo sobre o que Antonio queria dizer, mas antes, vou contar que esta montagem estava com temporada marcada para abril de 2020, mas não preciso falar mais nada, pois foi cancelada a temporada.
Quase dois anos se passaram e voltei para a equipe da produtora Cacau Gondomar (@ciadaideia), que me convocou para a estreia em janeiro, que foi adiada de 1 para o dia 22/1, que cumpre sua temporada com as quatro sessões que faltam, sábado e domingo (19 e 20/2/22), às 11h e 16h.
Enquanto o tempo passou, Antonio cresceu, já é um pré-adolescente de 13 anos, que aleem de idealizar, colabora com a dramaturia do espetáculo que ele queria levar para os as crianças e os jovens, para falar sobre o preconceito em aceitar com naturalidade que meninos e meninas possam se expressar de uma forma diferente da convencional. Dançando do meu jeito apresenta um menino que pode parecer diferente, já que não quer andar de skate, brincar de carrinho ou jogar bola, como a maioria dos colegas da sua escola. Ele deseja interagir com a música, o espaço e as pessoas e dançar do seu jeito.
Dançando do meu jeito conta com o jovem Antonio fazendo parceria com a sua mãe, a coreógrafa Sueli Guerra, que está no elenco e assina a dramaturgia com o filho e Daniel Chagas. A equipe é formada: com: Iluminação de Paulo César Medeiros, Cenários de Nello Marrese, Vídeografia e edição de imagens de Lucas Leal, Figurino de Patricia Muniz, Trilha de Rodrigo Russano, Produção de Cacau Gondomar e a Passarim na assessoria de imprensa. No elenco, Andreia Pimentel, Daniel Chagas, Marcus Anoli, Renata Reinheimer, Saulo Eduardo e Sueli Guerra.
Só consegui colocar uma foto do Antonio já imenso, mas nas matérias publicadas, é fácil ver o menino de dez anos, nas fotos de divulgação que não ivemos a oportunidade de divulgar na época, mas que foi um sucesso quando comparamos Antonio em 2020 e 2022.

SERVIÇO: DANÇANDO DO MEU JEITO
Sesc Copacabana | Sala Multiuso
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, RJ
Fevereiro 19 e 20 de fevereiro de 2022 |  domingos às 11h e às 16h
Duração: 50 minutos | Classificação: Livre
Ingresso: R$7,50 (Comerciário)  | R$15,00 (Meia) / R$30 (Inteira)
Bilheteria: Terça a Sexta – de 9h às 20h; Domingos – das 13h às 20h. / Dias de espetáculo de manhã – Domingos de 10 às 20h. 
Crédito foto: Denise Mendes

Clipping assessoria de imprensa: https://drive.google.com/drive/folders/1RZkRx1LQ4uJ6EfP48c1oN3NSHz7tX3Gr?usp=sharing

PARA MULHERES JORNALISTAS: ELZA SOARES FOIS DURA NA QUEDA

https://mulheresjornalistas.com/elza-soares-foi-dura-na-queda/cultura/

Elza Soares costumava dizer que antigamente as mulheres apanhavam caladas. Mesmo que em muitos lugares a mulher ainda seja oprimida e inferiorizada, o legado da cantora pela luta em favor dos direitos das mulheres reverbera por todos os cantos, por onde sua voz ecoou e ainda vai ecoar para as futuras gerações de que não se curvarão para uma vida indigna. “Sou mulher preta, pobre e favelada”, costumava dizer com orgulho de sua incrível história de vida, que merecidamente é um exemplo de superação, já que com apenas 16 anos (foi mãe aos 13 anos) já sabia a dor da perda de dois filhos e do marido.

Também costumava relatar o diálogo com Ary Barroso, quando foi ao programa do compositor na Rádio Tupi, no Rio de Janeiro. Pretendia ganhar o prêmio acumulado do concurso de calouros: “Descobri que cantava e fui tentar ganhar o concurso para salvar meu filho João Carlos, que estava morrendo e não queria perder mais um”. Com 32kg, pegou um vestido da mãe que pesava 60kg, colocou alfinetes para ajustar, uma sandália rasteira e foi ouvir de Ary Barroso a pergunta: “De que planeta você veio?”. O que ela respondeu: “Do mesmo que o seu, Seu Ary. O Planeta da Fome”. Elza ganhou o prêmio, salvou o filho e nunca mais calaram sua voz, que tinha “fome de cultura, de dignidade, de educação, de igualdade”. Ensinava que a fome só muda de cara, mas não tem fim.

Reconhecida pela Rádio BBC de Londres como a voz brasileira do milênio, na virada de 1999 para o ano 2000, Elza Soares se calou com um suspiro, em casa, junto aos seus, de morte natural, no meio da tarde desta quinta-feira, dia 20 de janeiro. Mas morreu de vida, daquela que transbordou em seus posicionamentos autênticos e corajosos diante da crueza do mundo ou das suas tragédias pessoais. E estamos falando da mulher independente, da cantora que após aquele programa de auditório, para salvar o filho que lhe restava, gravou o primeiro álbum alguns anos depois. Uma cantora de samba, com suingue, uma voz rouca que se relacionava com o jazz. Se aproximou da MPB e da Bossa Nova, foi reconhecida por compositores como Caetano Veloso e Chico Buarque. Mas o início da década de 1980 foi mais que um desafio para a mulher guerreira, com a separação do grande amor da vida, o jogador de futebol Garrincha. Por causa dele, a mulher Elza foi humilhada publicamente por ele ser casado quando se conheceram. Por Mané (como ela chamava o craque da seleção brasileira), Elza foi embora do Brasil com o jogador e lhe deu um filho. …

Texto completp no link, acima.

Foto Leo Aversa, em 3/8/2009

UMA ÁRVORE DE NATAL, CRÔNICA NA ANTOLOGIA DO SARAU ATEMPORAL

Convido vocês para a leitura da minha crônica, abaixo, Uma Árvore de Natal, que está na Antologia de Natal do Sarau Atemporal 2021, da Editora Apena @apena.editora, que estou participand
Desejo um amoroso e ensolarado 2022!❤️🌻❤️
Antologia de Natal estea disponível para leitura, gratuitamente, pelo link: https://cutt.ly/cY7Guvb (autores por ordem alfabética. Uma Árvore da Natal está na página 82).

Uma Árvore de Natal

Percebo que deixei de lado a minha pequena e companheira Árvore de Natal neste dezembro. Mas arrumei um lugar para ela em cima de uns banquinhos coloridos que habitam a sala. Me pareceu que ela está feliz ali. Mas não pendurei seus enfeites. Até comprei mais alguns, como faço todo ano, mas os dias passando, dezembro avançou e não me reuni envolta dela, sentada no chão da sala, para colorir suas hastes ainda verdinhas com velhos e novos penduricalhos. Juntei por perto uma caixinha de lâmpadas pisca-pisca que comprei no ano passado. Ela ficou ali. Nada justo com aquela pequena árvore que já chegou com suas bolinhas vermelhas de metal nas extremidades.

Ela me conquistou de relance, após um dia de trabalho temporário, quando o andar apressado parou em frente  à pequena lojinha na Rua do Rosário, no Centro do Rio de Janeiro. Naquele tempo de pouca beleza, fazia o caminho até o ônibus por ali, para ver o colorido das  lojas de flores da rua. Parecia pequena, mas uma boa possibilidade da casa ganhar o colorido de uma árvore nova, após um ano duríssimo, em todos os sentidos.

Neste amontoado de anos, aventuras de três décadas desde aquele fim de tarde, quando resolvi levá-la para casa. Ali, ela representava conquistas de algum trabalho após uma separação dolorida, com um filho pequeno e triste para consolar.  Sim, com coragem e determinação em me acompanhar, minha Árvore de Natal pode contar aventuras e desventuras de uma mulher repleta de possibilidades e reinvenções. Ela me ajuda a separar estas décadas. E me faz lembrar, quando a cada dezembro nos reencontramos e, enquanto baixo os seus galhos e coloco seus enfeites, passamos a limpo o ano em questão.

Em anos de casa cheia, numa década ainda perto, uma árvore grande foi colocada na sala, para que os pequenos, o afilhado e filhos dos amigos, pudessem ter uma tarde de entrega de presentes com mais impacto. Árvore exuberante. Como estava a vida naqueles anos, mais nos trilhos, entre os amores que me cercam e outro que havia chegado. Mas a minha pequena árvore nunca ficou sem estar por perto. E, naqueles anos, esteve junto, no meu local de trabalho. Mas a grande árvore não se sustentou naquela sala, naquela década que parecia perfeita. Seguiu. Não a pequena Árvore, que comigo se mudou de casa. De vida. De cidade.

Neste 2021, ainda dando pequenos passos de conquistas para lá e para cá, ainda tateando os últimos dias de mais um ano desafiador, faltando exatos dez dias para o tão esperado 25 de dezembro, minha pequena Árvore ganhou seus enfeites. Ganhou também um laço dourado no seu galho verde mais alto e o pisca-pisca de colorido leve, de mudança de cores quase em lentidão. Conversamos. Falei do tempo de incertezas, das pequenas alegrias que ainda cultivo. Confessei meus medos. Partilhei pequenos segredos para este 2022. Mas, da nossa cumplicidade, o que não mudou no compartilhar com a minha pequena Árvore de Natal foi a fé na vida que me alimenta – com as palavras que transbordam de mim e me consolam, com o desejo que as fatias de 2022 sejam de tempos de paz. E de leveza, para os meus amores e para a humanidade.

Feliz Natal!

Pedro do Rio, Petrópolis, RJ, 15 de dezembro de 2021.


CARTA PARA ZELIA

Petrópolis (RJ), 02 de fevereiro de 2021.
Querida Zelia, saudades de você e das nossas conversas.
Desejo que estejas em paz, ao lado de Jorge, seu grande amor.Te escrevo no dia de Nossa Senhora dos Navegantes, dia de Iemanjá, da lavagem das escadarias do Bonfim. Adoraria estar em Salvador, mas não devemos viajar neste momento de Covid-19. Escrevo para te contar que “Um chapéu para viagem” ganhou vida na minha vida, quando numa viagem à trabalho na cidade histórica de Paraty, no Rio de Janeiro, ganhei um chapéu lindo e florido de uma grande amiga.
Naquele mesmo dia contei sobre a importância do seu livro, quando te acompanhei até o momento do apito do navio, aquele que fez seu pequeno filho estremecer. Você dividida, a aflição por deixar “os seus” para tentar a sorte com Jorge no estrangeiro. Quanta coragem cabe no coração de uma mulher, Zelia? Conhecendo mais de perto as suas aventuras no exterior como a companheira de Jorge, percebo também que elas contribuíram para a sua jornada como a imensa escritora que você se transformou.
Mas preciso te contar do meu chapéu, querida Zelia, pois ele faz parte da minha alma andarilha, da coragem para a vida como você, que embarcou naquele navio sozinha, enquanto o Brasil perdia jovens e intelectuais pela ideologia de um país melhor e mais justo. Este chapéu, que ganhou o título do seu livro, guarda as lembranças em um dos encontros mais lindos da minha vida, quando retornei ao Espírito Santo após 40 anos, para rever a família que ficou guardada na minha memória após a perda do meu pai. Voltar lá para rever os meus, na companhia do meu chapéu para viagem, foi como estar de mãos dados com meu pai, em segurança.
E o chapéu fez um sucesso daqueles, como aquele que Maria Della Costa lhe presenteou para o seu embarque. Zelia, também preciso te contar que todos os anos estou na mesma Paraty trabalhando no Festival deJazz com a parceira que me deu o chapéu. E logo ali na praça da Igreja Matriz tem o livreiro da Kombi e você acredita que achei um exemplar de Um chapéu para viagem? Sim! E consegui presentear a nobre amiga com ele e isso me encheu o coração de alegria.
Querida, além do chapéu que me deste o título, sua escrita tardia foi um ato de generosidade, inspiração para esta escriba que vos fala. Pelas suas palavras conheci um pouco mais você e da nossa história. Só tenho a agradecer. Mas, depois, você me levou para suas andanças nas “Europas” com “A Senhora Dona do Baile”. Preciso confessar que fiquei muito emocionada com a publicação, mas vou te escrever sobre ela na próxima cartinha.
Afetuosamente, Silvana
Foto: Meu Chapéu para Viagem em Angra dos Reis.

SOBRE Zélia Gattai (1916-2008): Escritora brasileira que começou a escrever com 63 anos. Estreou na literatura com o livro de memórias “Anarquistas Graças a Deus”. Recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária. Viveu com o escritor Jorge Amado durante 56 anos. Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira n.º 23, a mesma que pertenceu a Jorge Amado.

MUITO ALÉM DAS ABOBRINHAS

Ela é de sabores fortes e prefere salgados pela manhã. Uma pasta de atum tá de bom tamanho. Costuma usar o batom mais vermelho que já vi na vida, tipo cara de boneca. É uma mulher grande. Gosta de guardar coisas e sempre diz: mas se eu precisar de um parafuso eu sei onde está, uma fita, eu tenho!
Sem críticas, é divertido pedir coisas e ela ter coisas, coisinhas e eteceteras. Mas o melhor é observar que neste contorno está uma pessoa que atende o outro, ajuda o outro. Se você tem uma chave de fenda na gaveta, como não vai ajudar na minha mudança, no conserto do São Francisco de madeira ou o meu Mac que deu uma desconfigurada? 

Designer das boas. Produtora de arte de uma sensibilidade absurda para o bom gosto. E, com tantos talentos para o bom gosto, claro que viajava com as listinhas de compras das amigas em um caderninho. Nos últimos tempos, fez as pazes com os desenhos, ou com a sua aptidão para lindos rabiscos. 

Um dia, uns dias, abrimos o escritório na praia, já que fomos demitidas da empresa onde trabalhávamos no mesmo dia. O que fazer se não rir da nossa própria cara, era o nosso mantra. Quando passei a mensagem sobre a lista de compras, ela ao menos perguntou o motivo e andou rapidamente, até comentei brevemente que era sobre um texto.  A moça de paladar apurado, que assumiu estar perto e cuidar dos pais  bem antes de ter motivos, está ao lado da mãe após a partida do seu pai, além de toda burocracia familiar, obvio. E naquela listinha de mercado e de farmácia da semana veio a moça que ganhou umas alterações, como um colesterol, umas vitaminas e um apego por tantos legumes e verduras que precisei fazer uma piada do tipo, saudável, hein? O que ela retrucou: “A gente tenta rs” 

Tempos e tempos se passaram, duas décadas exatas daquele ano de demissões no mercado da música carioca. Quantas praias, quantos choros,  até andamos mais idosinhas, mas ainda adoramos essa coleguisse de meninas. Minha amiga Pat (@patfernandes) é tão companheira que numa praia sagrada de um 31 de dezembro, lá de cima, do céu azul do verão carioca, deslumbramos um bando de  biguás que fazia desenhos em V. Linda passarada, ave aquática, também conhecida como corvo-marinho. Sim, elas cagaram nas nossas cabeças e corpinhos desnudos em uma tarde de ano novo. E como não rir da nossa cara!? 

Foto na praia, claro!


BRUNO GOYA É ATOR PREMIADO NO CINEMA QUE ESTÁ NA SÉRIE ARUANAS

Trabalhar com atores é sempre meio de repente, pois são pessoas que quando tomam uma decisão, em três ou quatros mensagens, ou numa ligacão, já estamos mãos a obra.
E com Bruno Goya não foi diferente. E, de repente, estava perto de 15 de novembro e falávamos de Aruanas com estreia em 25 de novembro, pela Globoplay. Ufa!
Sim, o ator de Caruarú que aos 28 anos fez de brincadeira uma aula de teatro e mudou de profissão, já tem na estante oito prêmios como Melhor Ator por sua atuaçnao no cinema. E Bruno Goya é Falcão nas duas temporadas da Aruanas, série que fala sobre a importância do meio ambiente e sua proteção. Atualmente, o ator está filmando Cangaço Novo, série da O2 para a Amazon Prime Vídeo.
Bruno é uma pessoa sensível, querida, amorosa e fofa no lidar do dia-a-dia. Estou amando.
Para conhecer melhor este ator, que também participou de diversas produções, como a série Onde nascem os fortes e o longa incensado Aquarius, vale acompanhar ele nas redes ou dar uma olhada nas notícias do clipping de imprensa, abaixo.

FB: @bruno.goya.37
Instagram: @bruno_goya
Reel: https://www.agentesefala.com.br/brunogoya
Ator da A Gente Se Fala

Clipping assessoria de imprensa: https://drive.google.com/drive/folders/1dTLe1l5gG8YsGsVP6e9feC2yvg4iGk4D?usp=sharing

Foto de Rafael Augusto

ESTHER WEITZMAN RETORNA AOS PALCOS COM SUA CIA DE DANÇA

Neste 2021 as cias de dança me brindaram com suas temporadas e apresentacões. Agora é a vez de trabalhar com a diretora, coreógrafa e bailarina carioca, Esther Weitzman, que reuniu bailarinos e equipe técnica de duas décadas de companhia e colocou todo mundo para dançar no ótimo espetáculo, As Histórias Que Inventamos Sobre Nós. Montagem da Esther Weitzman Companhia de Dança, aclamado pela crítica e pelo público por três temporadas, nas comemorações dos 20 anos da cia, em 2019, que retornas aos palcos após o hiato imposto em 2020, com temporada popular de três finais de semana (até o dia 12 de dezembro), que se iniciou no dia 26 de novembro (6ªf), no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Teatro Angel Vianna, de sexta a domingo. Além de uma única apresentação no Teatro João Caetano, dia 10 de dezembro (6ªf). As nove apresentações acontecem às 19 horas. Vendas pelo Sympla.

Foto Renato Mangolin

Clipping assessoria de imprensa: https://drive.google.com/drive/folders/1ayllfUgd2KtgV4EDMiIKnLH3iPJD76h_?usp=sharing

UMA TORTA PARA VIAGEM: UMA HISTÓRIA DE AFETOS

Sim, eu herdei o caderno de receitas da vovó. Está velhinho, com as páginas quase marrom pelo tempo, mas nelas estão as letrinhas escritas à lápis que muito reconheço, da minha avó materna Maria da Penha. Sou a neta da casa, a neta que misturava e dava ponto na massa da Torta de Leite Condensado que vovó levava de presente nos aniversários da família e dos amigos. Um doce clássico em três etapas: uma massa fina de biscoito que vai para o forno corar um pouco, não muito, enquanto muitas gemas e leite condensado se misturam para a segunda etapa, quando seguem para o cozimento em cima da massa já pré-assada. Na terceira e última etapa, claras batidas em neve eram distribuídas em cima do creme já cozido, retornam para o forno, quando se transformam em suspiro.

Perfeição era o nome daquele tabuleiro que parecia imenso quando eu era pequena, mas descobri que ele era imenso mesmo, para acolher o doce que era cortado em quadradinhos e arrumados com delicadeza em uma caixa de camisa social masculina, onde os dedinhos já não tão perfeitos da cozinheira me ensinavam acomodá-los de forma que não colassem uns nos outros. Até hoje não sei dizer como vovó arrumava aquelas caixas, pois os aniversários eram muitos e minhas mãos doíam com o volume do presente gostoso. Com a idade avançada, vovó já não fazia mais o doce. Na minha vida corrida, nunca me aventurei nas suas etapas complexas, mas a lembrança daquela caixa amarrada com barbante apoiada no nosso colo, quando levávamos aos aniversariantes de ônibus ou trem, está comigo.

Há alguns anos, no Espirito Santos, com primas e primos para as comemorações da Páscoa, com almoços e jantares regados a muita torta capixaba, minha prima Ana colocou à minha frente uma caixa de pizza. Fiquei olhando a caixa e, por um instante pensei como ia trocar a torta capixaba pela pizza. Mas ao abrir a caixa ganhei de presente as minhas lembranças  com a visão daqueles quadradinhos da Torta de Leite Condensado da Vovó. Chorei. Abracei Ana e agradeci. Ela disse: Passávamos o ano esperando o Tio chegar para a Páscoa. Trazia a caixa de camisa que Dona Maria enviava com o doce mais gostoso que comíamos naquela época. O Tio era o meu pai, que pegava um ônibus conosco do Rio de Janeiro para Vitória e outro para a serra capixaba, com presentes e uma caixa de camisa repleta de sabor de Páscoa para os meus primos, o singelo e doce presente enviado pela Vovó.

Foto do caderno da Vovó, por Silvana Cardoso, outubro, 2021

ATRIZ E DIRETORA CATHARINA CONTE É FUTURO EX-PORTA

Ela é uma festa, uma agitação, um furação de emoções. Foi assim neste último mês “contracenando” no trabalho de assessoria com Catharina Conte, atriz e diretora gaúcha que paricipou do elenco do “Futuro Ex-Porta”, reality show do grupo Porta dos Fundos, que teve estreia no dia 30 de outubro. Eliminada no terceiro episódio do programa, reflete: “Acho que eu me colocaria mais no jogo, não chegaria tão tímida e arriscaria mais, cheguei muito como atriz e menos como comediante. Foi minha primeira inserção na comédia, mas já aprendi tanto! Eu faria tudo de novo mil vezes. Agora não quero mais parar!”. E complementa: “Trabalhando perto de artistas como o Fábio Porchat e Gregório Duvivier, que eu admiro tanto, foi um sonho realizado e uma responsabilidade imensa! E acredito que uma das meninas vai ganhar o reality.”

Na selfie que ilustra esta publicação, um pouco de Catharina, com caras e caretas pelo WhatsApp, feliz com a publicação de uma notícia na mídia. Uma pessoa especial, essa garota.

Filha de atores de Porto Alegre, está radicada em Londres desde 2018, onde se uniu ao StoneCrabs Theatre, quando estreou com “The sky five minutes before a storm” (O Céu Cinco Minutos Antes da Tempestade), da brasileira Silvia Gomez, apresentado recentemente no Southwark Playhouse, na Inglaterra. 
Após ser eliminada do reality neste sábado, dia 6 de novembro, Catharina se dedica a microssérie autoral “Fragmentada”, criada especialmente para ser exibida pelo Youtube e Tiktok. Catharina prepara seu retorno ao Brasil para 2022.
Passa lá nas redes da atriz para acompanhar “Fragmentada”, que conta a história de Catha, uma imigrante brasileira em Londres que, diante de uma crise proporcionada por seu chefe abusivo, se percebe com sua personalidade fragmentada em cinco partes. Ao longo dos capítulos, as partes fragmentadas discutem temas como sexualidade, feminismo, diferenças culturais e TDAH

Ficha Técnica Fragmentada: Direção, roteiro, concepção e direção de edição: Catharina Conte; Direção de fotografia e colaboração de argumento: Amanda Gatti; Script Advisor: Julie Bazacas.

Mídias digitas Catharina Conte:
Youtube: https://www.youtube.com/catharinaconte
Instagram: https://www.instagram.com/catharinaconte/
Twitter: https://twitter.com/catharinaconte
Facebook: https://www.facebook.com/catharina.conte/
TikTok: @catharinaconte

Clipping assessoria de imprensa:  https://drive.google.com/drive/folders/1ug1ZXPEajuoZEaFMwtzVhwJLSaTcwi-J?usp=sharing

CIA ATELIÊ DO GESTO TRANSFORMA DANÇA BOBA EM PROJETO AUDIOVISUAL – HOJE E ATÉ 31/10

Em janeiro de 2020 um espetáculo de dança que fiz a assessoria de imprensa me impactou. Era Dança Boba, da compahia Ateliê do Gesto, dos bailarinos João Paulo Gross e Daniel Calvet. Combinamos para abril a nova temporada, a partir da itinerância que haviam ganho em um fomento, em Goiás, onde é a base da cia. Mas não preciso falar mais nada, pois nada mais aconteceu.
De repente, estou eu divulgando aquele espeáculo tão lindo no Teatro Casa Grande, de volta ao Rio para duas presentações presenciais, após aquele janeiro de 2020. Foi mágico, parecia mentira. Toda a equipe estava emocionada com o nosso reencontro com a caixa preta do teatro com plateia – para mim e para eles.
Mas como quem trabalha com arte e quem gosta dela também é repleto de sorte na vida, aquele fomento de 2020 foi transformado em um novo produto: Dança Boba audiovisual. Uma câmera viva que traduz o espetáculo em movimentos, tão dançante quanto os intérpretes, com a presença de um terceiro bailarino, Gleysson Moreira. Sem parecer mais um espetáculo de teatro filmado linearmente, hoje, domingo, a montagem de dança contemporânea pode ser conferido às 20 horas, pelo  canal do YouTube do Ateliê do Gesto .
Na semana que vem temos mais três apresentações, Dança Boba audiovisual, de 6af (20/10) a domingo (31/10), sempre às 20 horas.
E a trilha também é uma beleza para os ouvidos.
Passa lá e depois me diz.
Um beijo de domingo, Silvana

PARA MULHERES JORNALISTAS: CINEMA BRASILEIRO TEM DNA FEMININO DESDE 1930

Publicado no Mulheres Jornalistas: https://mulheresjornalistas.com/cinema-brasileiro-tem-dna-feminino-desde-1930/cultura/

Aos 17 anos, a paulistana Tereza Trautman trocou a medicina por um curso de interpretação e direção, se aproximou de cineastas como Luiz Sérgio Person, João Silvério Trevisan e Carlos Reichenbach e, aos 22 anos, lançava seu primeiro longa, “Os homens que eu tive”, em 1973. Escrito, editado e dirigido pela jovem cineasta, após seis semanas em cartaz e com sucesso de público e crítica, o filme foi censurado pela ditadura militar e liberado somente em 1980, com o título: “Os Homens e Eu”. Nele, Tereza falava da liberdade e da individualidade da mulher, além do roteiro abordar a independência sexual feminina, esta última, uma das conquistas com a chegada da pílula anticoncepcional, quando as mulheres conquistaram o domínio do seu corpo, com a possibilidade da decisão de engravidar, ou não, de fazer sexo por amor e com um único parceiro, ou não. Protagonizado por Darlene Gloria, o cartaz de “Os homens que eu tive” já sinalizava, e mostrava, a ousadia da diretora.

A cineasta à frente do seu tempo, Tereza Trautman, que assina cinco produções cinematográficas, mudou seu foco quando decidiu ser uma mulher que apoia o cinema nacional. E falar de cinema nacional é jogar luz nessas mulheres que dedicaram suas vidas ao cinema do Brasil, desde a década de 1930, como a histórias da Tereza e de muitas outras que podem ser conferidas na série “As Protagonistas”, de Tata Amaral. A cineasta narra, dirige e faz comentários nos 13 episódios da série, quando se debruçou sobre o audiovisual brasileiro a partir da produção de mais de 70 cineastas mulheres. A diretora foi buscar trechos dos filmes e obras audiovisuais, documentos, fotos, recortes de jornais da época de cada produção, depoimentos das autoras e de pesquisadores para contar a trajetória dessas mulheres, a partir de 1931, com o filme “O caso do dominó preto”, de Cleo de Verberena.

Década por década, Tata inventariou essas cineastas. Foi buscar nas produções, a partir de meados dos anos 1970, a consolidação da mudança do comportamento feminino, bem como seu espaço na sociedade, quando impulsionadas pelas lutas feministas no mundo todo, as cineastas brasileiras passaram a produzir e discutir seu papel como artistas e profissionais. “Elas nos mostram que não existe apenas um “feminismo”, mas “feminismos”, reflete Tata Amaral, que afirma: “Estas cineastas criaram personagens femininas longe dos estereótipos”. Em 1970, década-chave para o avanço dos direitos femininos, quando as cineastas brasileiras realizaram mais de 200 filmes que desafiaram o regime militar, o ambiente machista e se arriscaram expondo sua sexualidade e seu imaginário. Mais que ser censurada com suas produções e retratada pela série, Tereza Trautman assumiu o compromisso de defender a produção independente do cinema nacional e, em 2004, estreou não um longa-metragem, mas um canal por assinatura com programação original e exclusiva, o CINEBRASILTV, que, neste mês, comemora 17 anos de existência.

E foi assim que a ideia da cineasta Tereza Trautman de abrir um canal de audiovisual se tornou uma realidade para autores jovens e consagrados, que produzem documentários autorais investigativos, séries ficcionais inéditas que refletem comportamentos, conflitos e relações humanas. Séries documentais que resgatam tradições das curvas do Brasil profundo. E foi dentro deste conceito que o CINEBRASiLTV produziu, ao lado de cineastas de todos os cantos do país e diretores como Silvio Tendler, Betse de Paula, Cao Hamburger, Jorge Durán, Renato Tapajós, Toni Venturini, Orlando Senna e Paloma Rocha, alguns títulos que são referência para o cinema nacional, como Pobres Diabos, A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, Antena da Raça, Na Boca do Povo, Fabiana, Sementes da Educação. A criadora do canal reflete: “Ao meio dia de 10 de julho de 2004, com a exibição de “A Descoberta do Brasil”, de Humberto Mauro, o patrono maior do cinema brasileiro, entrou no ar o CINEBRASiLTV. Desde então, continuamos singrando pelos mares, mesmo em meio a tempestades, torcendo para que o mau tempo passe e que possamos ganhar a tão sonhada liberdade. Liberdade não só de ideias, da qual nunca abrimos mão, mas finalmente a liberdade econômica cuja falta sempre nos sufocou”.

Atualmente o canal possui na sua grade de títulos em produção um número que cobrirá a sua programação até o ano de 2025, com títulos exclusivos e originais, claro. Em julho, para comemorar o aniversário, a programação passa pelo Brasil de Glauber Rocha, com a produção original do canal, o documentário em longa-metragem, “Antena da Raça – O Filme” (Brasil, 2020), de Paloma Rocha e Luís Abramo. Selecionado para o Festival de Cannes 2020, o filme resgata o ideário (e memória) de Glauber Rocha questionador e provocador, ao recriar a estética do Programa Abertura, comandado pelo cineasta na TV Tupi entre 1979 e 1980, período da Lei da Anistia. Declara Tereza: “E estamos comemorando o aniversário com a estreia do longa documental “Antena da Raça” e, neste momento, sentimos o quanto Glauber nos faz falta, com o seu espírito irreverente, brilhante e objetivo”.

Como Tereza Trautman, Adélia Sampaio, Helena Ignez, Helena Solberg, Sandra Kogut, Letícia Parente, Sonia Andrade, Ana Maria Magalhães, Tizuka Yamasaki, Suzana Amaral, Lucia Murat, Carla Camurati, Anna Muylaert, Laís Bodanzky, Viviane Ferreira, Eliane Caffé, Yasmin Thainá, Graci Guarani, Heloisa Buarque de Holanda, Julia Rezende e Tata Amaral são alguns nomes que destacamos de mulheres de cinema e do audiovisual brasileiros, para não esquecermos o que elas conquistaram de espaço e reconhecimento para todas as gerações que estão chegando e que ainda vão chegar.

Foto: Tereza Trautman, foto Camila Freitas, divulgação Tangerina Entretenimento

COLHI FLÔR DE CACTO NO IVERNO!

Aprendi a gostar das flores que retornam na primavera para o meu jardim, pois o ciclo da sêca-chuva-florescer fica mais nítido quando estamos fora da cidade grande. Após estar no sítio, percebo a beleza real das estações e, antes mesmo da primavera chegar, chegarão algumas flores não tão famosas como as orquídeas, como a flor do cacto — sim, meus cactos pequeninos de vasinho de plástico florescem. 

E hoje ofereci esta linda flor de cacto vermelha à uma amiga que, um dia, segurou minha mão e me trouxe de volta ao caminho da escrita que eu havia abandonado. Naquele dia, como hoje, ela merece flores por sua caminhada de amor a sua verdade com o outro, por suas tristezas transformadas em vida nova, como as flores de cacto, que brotam entre os espinhos.

Seria fácil falar das orquídeas, as mais amadas e belas, mas hoje, na véspera da chegada da primavera, algo já anuncia que logo logo será tempo de colheita, mas é preciso aceitar as folhas secas no gramado para ver florescer o abacateiro, a mangueira, as suculentas e até o cacto. Nem tudo é orquídea nas nossas vidas.

Amanhã, as flores e os  frutos serão aprendizado de um ciclo, como a amiga que varreu suas folhas e hoje colhe suas flores.

Vale à pena passar por todas as estações com o que cada uma nos entrega de melhor: a transformação. 

Obrigada, @anaholandaoficial, por ser minha amiga e entender quando as palavras transbordam dentro da gente. Amo-te afetuosamente,

MÚSICA E EDUCAÇÃO: PROJETOS QUE AQUECEM O CORAÇÃO E SALVAM VIDAS

Venho fazendo releases sobre a ampliação da formação de novos alunos de música de orquestra e coral, já que cuido da comunicação externa do IBME (Instituto Brasileiro de Música e Educação, com sede no RJ), que há dez anos deseja mudar a vida de crianças e jovens e, consequentemente, suas famílias, através da educação e da música.
E podemos elogiar as parcerias, como do Santander e da Uber, que proporcionam manter os concertos e, com isso, a continuidade dos estudos dos alunos que fazem parte da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca e suas demais formações, como quartetos e música de câmara.

Mas gostaria de ponuar a ampliação do projeto nos municíos de Itaguaei, com o patrocínio do Instituto Vale, para a formação da Orquestra Sinfônica Juvenil de Itaguaí; para São Gonçalo, que ganha Orquestra a partir da parceria do IBME com o Consulado Geral do México no Rio de Janeiro, para a inclusão dos estudos de música para os mais de 600 alunos da primeira Escola Intercultural Brasil-México, criada no Ciep Brizolao 413 Adão Pereira Nunes; além dos alunos de TODAS as séries das escolas do município de Areal, que é visinho de Petrópolis.

E, a cada dia, em passos de formiguinhas, percebo que vamos conseguir mais municípios interessados na transformação social a partir da educação e da cultura dos seus pequenos cidadãos.
E isso aquece meu coração.

Trabalhar com eles e ver suas buscas incansáveis por cada parceiro conquistado para ampliar o projeto e abraçar mais famílias, é uma opção de vida que admiro muito.

E. como uma otimista incurável, sou grata por fazer parte disso e acompanhar de perto a transformação dessas crianças e jovens com um instrumento na mão. Como disse um aluno ao voltar de um ensaio e passar perto de um jovem com um fuzil na sua comunidade: “Hoje estou com meu instrumento, mas poderia estar como o meu amigo, com esta arma nas mãos.”.
E só quem ouve ou presencia tais relatos entende, de verdade, a busca incansável de cada gestor de projetos que buscam uma chance para transformar nossas crianças e jovens em cidadãos — uma possibilidade diferente para a vida, autoestima e pensamento crítico.
E hoje, 4af, 1/9, tem concerto para comemorar a parceria com o Consulado do México e, por isso, convido vocês a olhar mais de perto a transformação. Direto do Palácio Guanabara, a apresentação será transmitida ao vivo em nosso canal do YouTube.

Salva na agenda e assista: https://youtu.be/QFZIaBIh6kU

Foto da OSJC, IBME, Rafael Ribeiro.

PERDENDO REFERÊNCIAS, NUMA CULtURA ÓRFÃO

Sabemos do agora e o agora está doendo dentro de nós. Seja pelo descaso de um governo que virou as costas para a cultura do país, seja pelo incêndio da cinemateca de São Paulo, nada mais é tão visível quando a tristeza que abala a cultura nacional nestas últimas semanas. Estamos perdendo as referências, numa cultura órfão. E todos os dias não é diferente, mas esta semana, com a perda de dois grandes atores, Paulo José e Tarcísio Meira –sendo a partida de Tarcisão (como era chamado pela classe artística) pelas complicações da COVID-19, está doendo em cada um de nós, que vivemos neste universo da cultura, e em toda uma nação, mais uma vez. E costumo repetir a frase do russo Leon Tolstoi (1828-1910): “Canta tua aldeia e cantarás o mundo.”, quando é preciso entender que sem a nossa história cultural, nossas raízes, nosso reconhecimento em nós como povo, vamos perdendo a própria identidade. E Liev Nikoláievtich Tolstói escreveu um dos romances mais grandiosos e aclamados da literatura mundial, “Guerra e Paz”, que na sua versão original tinha mil páginas, onde o autor, um pensador social e moral, um dos mais importantes autores da narrativa realista, passou cinco anos debruçado sobre o romance histórico e filosófico, onde reconstrói a Rússia no tempo de Napoleão, quando escreve sobre a invasão do seu país pelo exército francês, até a sua retirada, entre 1805 a 1820.

E por que falar agora de Tolstoi? Porque as memórias das vitórias, até mesmo das batalhas, precisam ser lembradas e exaltadas com orgulho por seu povo. E o povo brasileiro, como do mundo globalizado, está com sua faixa etária cada vez mais alta. E, para quem atua como esta escriba há mais de 30 anos com cultura, parece que estamos há um passo de perder nossas maiores referências. Pois somos um país jovem, sem muitas batalhas como foi no continente europeu, que após suas conquistas ficaram conhecidos como Mundo Velho, ali no século XV. E o que Tarcísio e Paulo representam nesta escalada de dor por tantas perdas? Estamos nos transformando em um país que não houve a ciência, não preserva suas florestas, seu povo, suas memórias, pois atua com descaso para a memória cultural, como aconteceu recentemente com o acervo precioso da Cinemateca Brasileira em São Paulo, após o incêndio devastador no dia 29 de julho. Como aconteceu também com o Museu Nacional do Rio de Janeiro em 2 setembro de 2018, que até aquela data era considerado um dos maiores acervos de história natural e antropologia das Américas, com mais de 20 milhões de itens históricos.

Hoje, após a notícia da partida do nosso Tarcísio Meira, somada a partida do nosso Paulo José, não somado a isso a ideia deles serem já homens com idade avançada, mas somado a falta que suas vozes, e de tantos que já partiram desde Flávio Migliaccio e Aldir Blanc, farão falta para toda uma sociedade que clama por paz e honestidade, em meio a guerra contra o vírus. Após essa reflexão, sentei olhando os pássaros se alimentando no comedouro do abacateiro – livres –,  pensei que poderia ser melhor estar sendo passarinho neste dolorido contexto. Mas como o canto dos pássaros, temos ainda que acreditar nas vozes pensantes e coerentes do nosso povo, aquelas que lutam por cada pedaço de floresta ou acervo, que lutam por cada grito de liberdade, de honestidade, de igualdade. Sim, que venha a renovação para novos tempos de paz e prosperidade. Enquanto acreditamos nisso, deixo um pequeno trecho de Guerra e Paz, de Leon Tolstoi, que pode traduzir o que precisamos mais agora que no século IXX.

“Como se através de uma janela aberta num quarto abafado soprasse de repente um ar fresco do campo, assim também soprou, no abatido estado-maior de Kutúzov, a mocidade, a energia e a convicção da vitória que vinham daquela juventude radiosa que chegara a galope.” (trecho do romance Guerra e Paz, de Leon Tolstoi)

Foto: o luto!

ALAN ROCHA É AtOR E MÚSICO NA NOVELA NOS TEMPOS DO IMPERADOR, DA GLOBO

Alan Rocha chegou de mansinho para falar sobre a novela que entraria no ar na Globo, era 2020. Ele estava falando de Nos tempos do Imperador, que demorou quase um ano para estrear, por causa da Pandemia. Nela, Alan da vida a Balthazar da vida a Balthazar na nova produção das 18 horas da emissora. Seu personagem é líder na Pequena África (local que hoje é a zona portuária do Rio de Janeiro), que recebia os negros alforriados e fugitivos, após o comercio de escravos se tornar ilegal no país, a partir de 1831. Mas, ao conversar novamente com Alan neste 2021 fui descobrindo muitos personagens, muitas habilidades. Premiado como Melhor Ator Coadjuvante, pelo Prêmio APTR de Teatro, com o musical Da Cor Púrpura, Alan é músico de formação pela UFRJ, também é cantor e compositor que tem seu cavaquinho como grande inspiração, dos mestres como Pixinguinha.

E quanto mais se conversa, mais se descobre sobre o Alan, que criou o Clube Akorin com o desejo de valorizar a cultura negra, contar as histórias, sua arte e seus personagens, principalmente para as crianças. “Estou organizando a consolidação do “Clube AKorin”, projeto que traz o teatro e a musicalização infantil, principalmente para as crianças, mas é para todos. Mas a valorização da cultura negra para a infância é importante e vai estar nas redes sociais, que será veiculado no YouTube e no Instagram. Algumas historias e brincadeiras que criei para apresentar musicas e músicos, como Gilberto Gil, D. Ivone Lara, Clementina de Jesus, dentre outros.”, afirma Alan.

Seja como líder na Pequena África, como professor de música para crianças ou com o Clube AKorin, todas são histórias que precisam ser contadas e recontadas na busca por mudança do pensamento, da cultura e da vida de toda uma nação contra o preconceito estrutural que vivemos.

Nossa parceria de tabalho segue até setembro, mas já deixa saudade desse artista que tem uma delicadeza no trato, na sua fala, na sua vontade de fazer sua arte, de espalhar e valorizar sua ancestralidade.
Instagram: @alanrocha8 | Foto de Ernane Pinho

Clipping imprensa (por @festzjuliana): https://drive.google.com/drive/folders/1H35o1GaMUM4OKfO08NFswYcUMrKgb0l7?usp=sharing

VICTOR SALOMÃO É DESTAQUE NA HBO MAX, EM OS AUSENTes

Victor Salomão está na HBO Max em Os Ausentes, que teve estreia na plataforma de streaming no dia 22 de julho. Destaque na série investigativa escrita por Maria Carmem Barbosa e Thiago Luciano, com direção geral de Caroline Fioratti e direção de Raoni Rodrigures, o ator interpreta o personagem central do Episódio 9, onde vive o drama de Kennedy Pires, garoto de programa que se assume gay para o padrasto e vai em busca de saber quem é o seu pai biológico.
Os Ausentes, protaginizada por Maria Flor e Erom Cordeiro, donos da agência de investigação, aborda tema de extrema importância social: pessoas desaparecidas ou mesmo pessoas que sumiram da vida de outras pessoas, como o pai do personagem de Victor Salomão, drama que é o fio condutor do episódio.

Sobre a série e seu prsonagem, Victor reflete: “Me sinto muito à vontade com o drama. Foi uma grande experiência, foi incrível fazer Os Ausentes.”.

Ainda para 2021, Victor está na nova temporada da série Segunda Chamada, da Globo, prevista para estreia no mês de setembro de 2021.
Fiquem de olho neste jovem ator, pois já já ele vai se destacar cada vez mais no audiovisual brasileiro . Bem, talento ele tem e estuda para isso.
Está sendo um prazer trabalhar com Victor.

Instagram: @viisalomao |Foto Victor Salomão: Fabio Audi

Clipping assessoria de imprensa (por @feltzjuliana): https://drive.google.com/drive/folders/1_Ll-sgpl_n7NzAUFqSTYk_QWy1QMptT_?usp=sharing 

AMORES E ANIVERSÁRIO NUM DOMINGO

Todo mundo já comemorou, pelo menos, um aniversário em isolamento social pela Covid-19. Com isso, percebo que se nada mudar para melhor com tudo que estamos vivenciando, seremos mesmo designados ao fim da existência. Mas meu segundo aniversário pandêmico me faz contar para vocês que ganhei o nome da minha bisavó materna, vítima da Gripe Espanhola, a última pandemia que a humanidade havia conhecido, em 1918. Vovó Bisa Silvana partiu jovem, aos 36 anos, deixou uma escadinha de filhos pequenos, estando minha avó com 9 anos que, ainda criança, ajudou a cuidar dos irmãos. Vovó possuía poucas lembranças da mãe, mas sempre lembrava e comentava da pandemia. Desejou ter uma neta com esse nome como uma homenagem e minha mãe atendeu ao pedido. Foi assim que, muito prazer, me chamo Silvana, filha de Jacy, neta de Maria da Penha e bisneta de Silvana.

E neste novo ano, que foi o meu segundo sem muitos abraços pelas angustiantes distâncias – sem falar na tensão que estamos vivendo, na tristeza pela perda de pessoas amadas, na tragédia desse governo, do cuidar do emocional e afins – que, otimista ao extremo como sou, continuo inventando coisas para fazer, para trabalhar, para mudar, para seguir adiante. Foi assim que concordei em administrar o Aibnb de um chalé de amigos. Mas foi neste mês de julho que inventei desafios de ordem tecnológica para minha existência e, entre uma enxaqueca e outra, atualizei o telefone novo, presente de Diego e Carol. Também resolvi cancelar a conta PJ do Itaú, já que a cobrança mensal era incompatível com a realidade atual. E lá fui eu para a aventura de instalar um banco digital no telefone novo. Não satisfeita, resolvi comprar um adaptador para transformar a TV em Smart. Ok, foi meio além do que minha tecnologia mental pode dar conta, mas com a ajuda de um e de outro, sucesso!

Sigo aqui com meus recém comemorados 5.7, com corpinho e cansaço compatível com o numeral, com as desventuras do país, mas ando com meu jardim verdinho nesse fim de semana que vivi a comemoração intimista. No frio além da conta que nos pegou quase de surpresa, com aquecedores e afins, comemorei na companhia de Alfredo, Alzer e Cintia, com comidas, bebidas e muita diversão, com histórias, causos e Olimpíadas na TV. E assim foi o aniversário: com o amor de Alfredo e esse casal querido que nunca me deixou sozinha por aqui. Eles representaram todos que eu gostaria de ter abraçado, mas os meus queridos e amados escreveram nas redes, ligaram, fizeram vídeos, me marcaram em fotos, desejaram felicidades ao vivo em programa de rádio (a Tia ouviu), deixaram declarações de amor e afeto, tão necessários por todos estes dias de ausências e saudades diversas que estou vivendo, que estamos vivendo. E lembrei de aventuras que vivi com cada um lendo os bilhetinhos.

Nasci no dia 1 de agosto e quando acordei neste ano de 2021 era domingo, e eu adoro domingos, e foi dia de aniversário, e foi com saúde, entre pessoas amadas, ao vivo ou online, em paz. Entendi que este era o meu melhor presente, mas o sino tocou na varanda, era Nuxa e Patrícia, traziam um desejado Manacá da Serra, grannde, repleto de brotos e flores lilases e brancas. 

Naquele momento, agradeci baixinho ao Senhr do Universo, a Deus e pensei: definitivamente o meu domingo está completo.

MULHERES E ASSÉDIO: CORAGEM PARA DENUNCIAR E APOIO

Alguns relatos de assédio moral, bem como abuso psicológico com mulheres que conheço, gerou o artigo a seguir, publicado no Instituto Mulheres Jornalistas (link no fim do texto). No título, um pouco do que é preciso para dar conta dessa grave e desleal forma de se viver o feminino: coragem para denunciar e apoio para continuar. Minha mentora e eterna fonte para assuntos de relacões humanas nas empresas, Ticyana Arnaud colaborou na matéria. Meus agredecimenatos à LETÍCIA FAGUNDES e para as entrevistadas que cito no texto.
Crédito: Ilustração Designed by Freepik

Foi ali no final do século IXX para o começo do século XX que a revolução industrial precisou da mão de obra feminina, para dar conta das produções em grande escala, para suprir o mundo do consumo capitalista. Foi dali que elas ficaram com várias jornadas, como filhas, mães, irmãs que ficavam com os caçulas para a mãe trabalhar. E no mundo dominado por homens de todas as nacionalidades, uma coisa é certa: mulher é boa mão de obra, mas não venha querer mandar em mim. Combinado?

Errado. Começamos a desobedecer neste quesito com mulheres que já no início do século XX desbravaram as artes, as engenharias, as academias das ciências. Mas como podemos chegar na segunda década do século XXI com essa distante realidade para a equiparação do reconhecimento do feminino quando se fala em mercado corporativo, na sua grande maioria liderado por homens? Onde está a voz, a independência individual e liberdade conquistadas a partir dos ganhos conquistados por mulheres, por vezes consideradas feministas ou acadêmicas em suas áreas, que levantaram bandeiras e gritaram em megafones para serem ouvidas? Elas já venceram aquelas batalhas para estarmos hoje onde estamos. Mas no dia a dia a luta continua companheira, na árdua tarefa de serem boas mães, ótimas esposas, eximias cozinheiras e donas de casa. Mas o que perdemos em um século? Imagino que a oportunidade de, primeiramente, ser independente emocionalmente do ser masculino, pois para se brigar de igual para igual ainda em tempos atuais, vale ser uma mulher mais dura, mais firme e menos mimimi. E qual o motivo dessa dureza para sobreviver? Para primeiro ser ouvida, ganhar adeptos e, depois, assumir um lugar de fala, de independência para não precisar mais suportar assédio moral, manter um emprego para pagar as contas do mês.

No país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mulheres são as responsáveis pela renda doméstica em metade dos lares brasileiros, onde são as gestoras da casa. Mas resta saber o que ainda falta para entenderem que ser mulher é muito mais trabalho e menos mimimi. É claro que desejamos que em um futuro próximo possamos ser sensíveis como somos de verdade, amorosas como devemos ser, mas duras e firmes como já sabemos como deve ser na hora que a pressão bate. E a pressão sempre bate para mulheres que são independentes e fortes em seus ideais, sejam as mais experientes ou as mais jovens, o que se faz atualmente é uma união que não se via entre o gênero feminino nas décadas passadas. Ser forte para assumir que não será possível continuar sob a gestão de um dono de empresa que, acima de tudo, não pode ser “mandado” por uma mulher. Quem vive nessa seara sabe que até o empreiteiro da reforma do banheiro torce o nariz se a “dona” da casa resolver ser a porta voz do que deve ou não ser feio, inclusive deixar o chão limpo após a bagunça do dia trabalhado. Homem, até os mais modernos, não gostam de mulheres de “opinião”, que fazem debate. Sim, ninguém mais ouve calada atrocidades como, “Quem banca sou eu; Quem paga o seu salário sou eu e você vai fazer o que eu mandar”. E ouvi um áudio com esta sentença enquanto conversava com mulheres para esta reportagem.

Mas o preço do desmande é alto e muitas abaixam a cabeça para manter seu emprego, seu salário ou até mesmo seu cliente, quando se é uma pequena empreendedora MEI (Microempreendedor Individual). Foi assim com a jornalista e especialista formada em Influência Digital – Conteúdo e Estratégia pela PUCRS, Petra Sabino, de 37 anos, e mãe de uma menina de 7 anos, que já perdeu a conta do número de assédio que sofreu na carreira. “Me parece que a maioria dos homens, seja do campo conservador ou progressista, não está preparado para aceitar a mulher em um cargo de liderança. O masculino precisa se reafirmar a todo o momento e a maneira de fazer isso é subjugando as mulheres. Possuo tantos casos de assédio moral e sexual nesses anos como profissional de comunicação que até daria um livro”, desabafa Petra.

Já Miriã Antunes, Relações Públicas, ficou doente com a relação toxica na empresa que trabalhou em 2019, quando, após os inúmeros abusos psicológicos, desencadeou uma alergia emocional e uma severa amigdalite. Ela comenta: “No meu último emprego formal de CLT, trabalhava em uma empresa que ajudava outras a formar líderes. Entretanto, seus próprios líderes eram chefes tóxicos e não líderes. Na época, o meu chefe controlava cada e-mail que eu enviava para os clientes, enviava mensagens com cobranças fora do horário de trabalho e limitava a minha forma de falar, inclusive”. Atualmente, como empreendedora, Miriã, reflete: “Mulher não é menos capaz que um homem para liderar, muito pelo contrário, infinitas pesquisas mostram o quanto mulheres tem mais sensibilidade e o quão dão conta de executar mais tarefas ao mesmo tempo. O que mulheres muitas vezes têm é o medo de denunciar, o preconceito que podem passar e, por isso, muitas vezes, recuam na hora em que devem resistir ao inaceitável. Não suportei mais e pedi demissão”, finaliza.

A Consultora de RH e Especialista em Recolocação Profissional, Ticyana Arnaud, confirma os relatos que ouvimos (todos os dias) e afirma: “O assédio é uma coisa comum, que acontece o tempo todo e sabemos disso, infelizmente. Mas ainda existe o medo que as mulheres sentem em denunciar quando existe esse tipo de situação, seja o seu chefe ou o colega de trabalho. Para que se possa conquistar mudanças é importante fazer uma denúncia contra o assédio e, sendo uma empresa com RH, o departamento deve acolher a funcionária e orientar que faça a denúncia e ainda deve trabalhar a conscientização interna da corporação. Já existem leis que amparam estas mulheres em situação de assédio, seja ele qual for – moral, sexual ou psicológico”, indica Ticyana. Sim, é preciso coragem, mas é preciso apoio e acolhimento para todas as mulheres que se sintam em situação de vulnerabilidade. E Ticyana se refere a LEI Nº 9.029, de 13 de abril de 1995,  onde o Artigo 1o diz: É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).

Saindo do mercado profissional formal e corporativo, um outro olhar de Petra Sabino, que atua como membro do Conselho Municipal da Mulher de Chapecó, em Santa Catarina: “Percebo que na agricultura familiar as discussões estão avançando e as mulheres estão se organizando, se ajudando e se unindo para resolver suas questões pessoais. Estão olhando mais para si”, enfatiza. Imagina uma mulher, agricultora no interior do Brasil como líder de fala? Sim, é possível. Por isso se faz tão importante o agrupamento de associações de federações, como a que a Petra é membro, para que o pensamento possa começar pela autoestima, passar pela independência emocional, para conseguir entender que outras mulheres também estão na mesma situação. Já na área da agricultura familiar de grandes grupos, o patriarcado já se rendeu às suas filhas, como gestoras e administradoras dos negócios da família. Sendo esse um pequeno, mas representativo ganho. Já para aquelas mulheres que nascem sabendo e são à frente do seu tempo, que carregam bandeiras, a luta já começa a ser ganha, mas precisa de mais adesão e apoio, até mesmo dos homens que já descobriram que ser um parceiro será mais fácil para todos, já que daqui por diante não vamos recuar, voltar para as fábricas sem saber qual seria a carga horária, nunca mais.

Nesse quesito, muito se tem perdido na pandemia, quando o mercado corporativo ainda não se adaptou para as questões do home office versus a carga horária de suas funcionárias, principalmente as que possuem filhos pequenos ou em idade escolar. E se o gestor, o gerente ou o chefe for do gênero masculino… bem, assim começamos tudo outra vez, lá para o topo desta página.

https://mulheresjornalistas.com/mulheres-e-assedio-coragem-para-denunciar-e-apoio/direitos-humanos/direitos-da-mulher/

CANAL DE TEREZA TRAUTMAN, CINEBRASILTV, COMPLETA 17 ANOS

Há dois meses, em maio, fui convidada por Ana Rosa Tendler para uma reunião com Tereza Trautman, já que o CINEBRASILTV precisava de uma profissional de comunicação. Nunca haviam contratado uma assessoria de imprensa, mas percebiam potencial de notícia na programação, para buscar “algumas notinhas”. Buscar espaços na mídia para o canal por assinatura de produção independente do audiovisual brasileiro, com programação original e exclusiva, com filmes doc e ficção e séries. Em dois meses, não só notínhas, mas muitas notinhas, críticas e espaços bacanas para a programação do canal por assinatura.

Mas passo aqui para falar do aniversário do canal, que hoje, 10 de julho, completa 17 anos. E como falar do canal sem falar da sua criadora, a cineasta Tereza Trautman, paulistana que aos 17 anos trocou a medicina por um curso de interpretação e direção, se aproximou de cineastas como Luiz Sérgio Person, João Silvério Trevisan e Carlos Reichenbach e, aos 22 anos, lançava seu primeiro longa, “Os homens que eu tive”, em 1973. Escrito, editado e dirigido pela jovem cineasta, após seis semanas em cartaz e com sucesso de público e crítica, o filme foi censurado pela ditadura militar e liberado somente em 1980 com o título Os Homens e Eu.

Tereza falava da liberdade e da individualidade da mulher, além do roteiro abordar a independência sexual feminina. A cineasta à frente do seu tempo não parou mais e criou o CINEBRASILTV em 2004. Para conhecer mais Tereza Trautman, a série As Protagonistas, de Tata Amaral, está na programação do canal e conta a história do audiovisual brasileiro a partir da produção das cineastas mulheres. Tereza é retrata no episódio 4, sobre a década de 1970, década-chave para o avanço dos direitos femininos, quando as cineastas brasileiras realizaram mais de 200 filmes que desafiaram o regime militar, o ambiente machista e se arriscaram expondo sua sexualidade e seu imaginário.

“Ao meio dia de 10 de julho de 2004 com a exibição de A Descoberta do Brasil de Humberto Mauro, o patrono maior do cinema brasileiro, entrou no ar o CINEBRASiLTV e desde então continuamos singrando pelos mares, mesmo em meio a tempestades, torcendo para que o mau tempo passe e possamos ganhar a tão sonhada liberdade. Liberdade não só de ideias, da qual nunca abrimos mão, mas finalmente a liberdade econômica cuja falta sempre nos sufocou.
E vamos comemorar nosso aniversário estreando Antena da Raça, o filme, de Paloma Rocha e Luis Abramo, uma visita aos programas do seu pai no Abertura da tv tupi. Sentimos o quanto faz falta o seu espírito irreverente e brilhante, objetivo.”, reflete Tereza Trautman.

O CINEBRASIL JÁ é um canal por assinatura, por apenas R$9,90 (nove reais e noventa centavos) por mês, sendo o primeiro mês gratuito para o novo assinante. Acesso e programação: https://www.cinebrasilja.com/
No link a seguir, é possível consultar as  operadoras que carregam o canal, apenas informando o Estado. Acesso: http://www.cinebrasil.tv/index.php/localize-o-canal
A programação do canal pode ser assistida através da assinatura no Divertenet. Acesso: https://divertenet.com.br/cinebrasil
O canal  também está disponível no ao vivo da Oi Play, é gratuito por 30 dias. Acesso: https://oiplay.tv/oiplay/content/details/MV014176590000

Clipping assessoria de imprensa:  https://drive.google.com/drive/folders/1czunjDsid5sLrGf7SSPejuKZCOtuh_Gx?usp=sharing
Clipagem Juliana Feltz (@juliana.feltz)

Robert Cray é PREMIADO homem show

Quando trabalho com artistas que admiro o prazer de sentar e assistir ao show é imenso. Foi assim com a apresentação do guitarrista americano Robert Cray, que no dia 2 de agosto subiu ao palco do Vivo Rio com o seu quarteto para única apresentação. Um showzaço, bradavam os seus fãs após um pouco mais de uma hora e quarenta minutos de show, incluindo o bis. Aos 66 anos, comemorados no Brasil, ele não pensa em parar de tocar tão cedo e nós agradecemos. O trabalho teve ótimo retorno de mídia e tivemos um Vivo Rio lotado. Foi um show memorável. Dos bastidores, saber que comemoramos aniversário no mesmo dia, 1 de agosto, foi também um bom presente para mim. Parabéns, Mr. Cray.

Foto de parte da página do Segundo Carderno, do O Globo, com enytrevista concedida ao Sergio Luz e artigo escrito por Silvio Essinger.
Segue link: https://oglobo.globo.com/cultura/musica/nao-me-vejo-como-os-herois-da-guitarra-de-antigamente-diz-robert-cray-23833161

Metropolitan | Casa de espetáculos

Em 1996 assumi a assessoria de imprensa do Metropolitan, na época, a maior casa de espetáculos da América Latina, do empresário Ricardo Amaral, sob a regência do jovem Bernardo Amaral. Após um ano, duas situações de grande desafio: buscar uma pessoa para substituir Ana Paula Romeiro, minha dupla que foi gerenciar o depto de imprensa da gravadora BMG e aceitar o convite dos Amaral para assumir como diretora a produção, a agenda de shows, a comunicação e, posteriormente, o artístico da casa. Neste percurso, outras seis casas do empresário como a academia Estação do Corpo, a pizzaria Gattopardo e o ainda Hipopotamus, esteve, num determinado momento, todos sob a minha gerência de comunicação.

No Metropolitan, foram estimados em torno de 300 espetáculos no período de três anos – entre 1996 e 1999. Shows, teatro, espetáculos de mágica, ou mesmo o ainda desconhecido Ultimate Fighter (luta em octagono conhecida em todo o mundo). Foi neste período que se apresentaram no Brasil os internacionais: BB King, David Bowie, Lou Reed, Oasis, Robert Cray, Alanis Morissette, Björk, Nathalie Cole, o mágico David Coperfield, cias de ballet internacionais, dentre tantos outros. E os nacionais, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, todo o Pop Rock nacional, o Axé, a chegada do Sertanejo.

Neste mesmo período, coordenei a Metropolitan News, publicação mensal com distribuição gratuita para os frequentadores da casa. Seu conteúdo falava sobre a programação do mês, matérias especias e colunismo social.

Aqueles anos foram de extrema importância para a minha carreira, além ter sido uma grande aventura.

Clipping: https://drive.google.com/open?id=0Byou4MpvKtcTY3QyeVZqSXJpMDg

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