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MULHERES JORNALISTAS NA 66a FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE 2020

Venho contar que minha carreira foi pontuada com oportunidades e desafios. Quase sempre nesta ordem, pois aceitar uma oportunidade passa pelo desafio de vencer obstáculos. Mas agora, como jornalista colaboradora do Coletivo Mulheres Jornalistas, além de honrada, venho sendo desafiada pela Letícia Fagundes a mostrar mais a cara e fazer umas entrevistas em vídeo.
Desafio aceito! E aqui está o resultado: a participação do Mulheres Jornalistas na 66a Feira do Livro de Porto Alegre 2020, onde desenvolvemos juntas os convidados e fiquei com três das cinco entrevistas que estão dentro da programação especial do evento, que este ano é online.
Assim, a jornalista Ana Holanda, a médica Marcia Rachid e a apresentadora Maria Beltrão conversaram comigo sobre seus lançamentos literários e suas carreiras.
Tão bom quanto o desafio foi perceber que estas três mulheres não são apenas bem sucedidas nas suas carreiras, elas encontraram a sua missão profissional e, com isso, encontraram a voz que chegará ao outro, que levarão com elas para toda a vida. E isso é lindo!

Cards por Coletivo Mulheres Jornalistas
Montagem: @patifernandes

Ana Holanda: LINK MJ https://youtu.be/o2h27p1TBS0
LINK FEIRA DO LIVRO POA 2020:
https://feiradolivropoa.com.br/2020/11/02/coletivo-mulheres-jornalistas-entrevista-a-jornalista-e-professora-ana-holanda/

Marcia Rachid LINK MJ: https://youtu.be/rUZUnWisn4E
LINK FEIRA DO LIVRO POA 2020: https://feiradolivropoa.com.br/2020/11/05/mulheres-jornalistas-entrevista-marcia-rachid/

Maria Beltrão LINK MJ: https://youtu.be/XEzu2kRAPcE
LINK FEIRA DO LIVRO POA 2020:
https://feiradolivropoa.com.br/2020/11/05/mulheres-jornalistas-entrevista-maria-beltrao/

Conexão Páscoa

Precisei arrumar a mala, fazer caber doces e cachaças. Mudas de plantas. Pensei que não daria conta de arrumar lugar para tudo, mas como não caberia tanto amor, misturado às minhas lembranças naquela bagagem de Páscoa.
Percebi ali, sentada no chão do quarto da prima Maria, que a conexão estava lá, que não havia se perdido – entre a nossa última Semana Santa na roça, no Sitio em Ponte do Balanço, em Santa Leopoldina, em 1978 e os nossos almoços e jantares desta Páscoa, em 2019.
Papai costumava visitar a única irmã que permaneceu no Espírito Santo. Tia Nair, o marido, Tio Orlando e os primos nos esperavam todos os anos  para comer a torta capixaba, tradição nas refeições de sexta, sábado, domingo, e enquanto durarem os estoques da iguaria. Mas papai nos deixou seis meses após aquela Páscoa de 1978 e nunca mais consegui retornar. Garota que precisou dar conta das ausências e talvez por honrar o luto da minha mãe, que jamais se recuperou daquele amor perdido num enfarto, quando ele tinha quarenta e seis e ela trinta e seis anos. 
Mas o tempo que passa é o tempo que cura, que dá a oportunidade de reconectar com o que temos de mais precioso: memória afetiva de boas lembranças – pessoas, lugares e comida. E enquanto as malas giravam na esteira do meu desembarque no Rio de Janeiro, pensei nesta connexio, palavra antiguinha que vem do latim, que ganhou novo significado na era digital.
Conexão: substantivo feminino, ligação, coesão, relação, ajuda. Palavra que representa ligação com a minha memória afetiva com eles, e com meu pai. Quando, com a ajuda deles, através deles, recupero as nossas memórias que constroem e resgatam a nossa relação: com Valter conversa, acolhimento, paizão de todos e o tipo físico; a molecagem e a lembrança do Wolgo (para mim o menino-Wolgo da minha lembrança), quando me mostrou o último presente do Tio, um caminhão de madeira que ganhou naquela Páscoa distante; Maria e sua generosidade em me cuidar, abraços de barriga, minha jardineira preferida. A nova, proveitosa e divertida conexão com os filhos dos primos, com Cinha, mulher do Wolgo e com Maria, mulher do Valter e, Zé Luiz, marido de Ana.
Com Ana, prima companheira daqueles feriados quando juntas, com os meninos Wolgo e Mazinho, íamos pular no riacho e debulhar milho para as galinhas.
Nesta Páscoa não faltou torta capixaba, piada, o humor, que marcam a nossa essência. Mas Ana, cozinheira de mão cheia, colocou à minha frente uma caixa com o doce que vovó fazia para levarmos. Paralisei. “Esperávamos ansiosos o Tio com as caixas de camisa com os doces da Dona Maria. Era o melhor da Páscoa”, me disse Ana. Lhe apertei nos braços e chorei. E eles eram o melhor da minha Páscoa.
Desembarquei com a saudade breve dos daqui, do Rio de Janeiro, do sítio em Pedro do Rio, precisava abraçá-los. Peguei minha mala cor de abóbora com o coração aquecido de amor e cuidados, com o desejo de manter a connexio com os que amo, sempre

Na foto, o CW morse telégrafo do meu pai, um homem da terra que me ensinou a manter a conexão. 

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Por um jardim verdinho e florido

Traço um plano para as minhas empreitadas. E foi assim, dando voz ao plano de ter um jardim verdinho, florido e com algumas árvores, que hoje tenho um quintal para chamar de meu.
Digo um quintal e não um jardim, digo capim e não gramado, já que a equação chuva versus grama é algo que pode te levar a falência. Por aqui ainda gramo, literalmente, para ter um gramado cuidado, com as árvores sem as touceiras de capim navalha em volta de seus troncos. E flores.
A primeira relação desastrosa com o dia a dia no verde foi a samambaia, quando a deixei na varanda pelos três dias que fiquei no Rio. Quando retornei, todas as folhas haviam se transformado em comida de formiga, onde num trabalho cooperado só restou os caules.
Então a equação é assim: você planta e as formigas comem, chove, e as formigas dão uma sumida, mas a grama cresce absurdamente. É nessa hora que paga-se uma pessoa para roçar a grama, que roça junto o seu jovem e belo Ipê Rosa, presente da sua comadre amada. Então é assim que funciona: se as formigas não comem, um distraído te elimina dois anos de crescimento da árvore que você plantou com tanto cuidado.
Moral da questão: para transformar um quintal num belo jardim verdinho e florido é preciso ter coragem para contratar um jardineiro. Coragem para confessar ao profissional que não sou rica, mas abusada, e que necessito de um jardim bem cuidado e florido. Depois, fazer o cursinho de jardinagem para iniciantes que peguei o telefone.
Logo após vir morar aqui fui convidada para um leilão, dar lance e tudo mais. Foi numa casa lindíssima em Itaipava. Jardim suntuoso de flores e folhagens, com árvores centenárias, parecia locação do núcleo rico da novela das nove. Após a venda da casa tudo que pertenceu aos donos da mansão de oito quartos – de tapetes, camas e quatros, a toalhas bordados e copos diversos, milhares de itens – abasteceu o grande leilão por dois dias.
Derrotada nos lances de uma estante, uma chuva torrencial caiu e resolvi me refugiar na varanda, na cia de dois senhores que estavam lá sentadinhos há horas. Me cheguei e fui entender que ali se tratava de dois funcionários de décadas da família – o motorista e O JARDINEIRO.
Hoje, passado uns meses daquele dia, tomei a decisão de que é chegada a hora de abrir mão daquele vestido novo, daquele armário da lavanderia, do jantar com amigos no Rio, daquela viagem distante. É chegado o momento de todos os fundos de reserva dos próximos meses serem destinados ao quintal. E quem me conhece já imagina que naquela noite chuvosa e frustrante no leilão peguei o telefone do jardineiro da mansão. Sim, peguei.
E aquela garota que plantava margaridas com o pai é hoje uma jovem senhora que pretende transformar o seu quintal num belo e bem cuidado jardim, numa pequena e fofa casa na serra.
Vamos a isso 2019.

 

 

O Menino cão

Escrevi este pequeno relato de amor na segunda-feira e faço dele minha homenagem ao cão espancado em Osasco. Desejo que a sua morte possa ajudar a consolidação de leis mais severas para os muitos casos de maus tratos e abandono de animais.

O Menino cão
Hoje foi uma manhã com sol fraquinho, com trégua na chuva constante dos últimos dias. Acordei com Dudu em meio ao ritual da preguiça me chamando para levantar, mas o relógio não havia despertado. Embromei mais alguns minutos e ouvi sua barriguinha roncar de fome. Sorri e lhe desejei parabéns pelos seus três meses de vida.
E como já é fato que com o passar dos anos ficamos propensos a sermos condescendentes diante de crianças, cá estou meio avó de Dudu – sem poder ouvir um choro ou um pedido de colo que já paro tudo para atender aos seus apelos. Mas hoje conversei seriamente com Dudu sobre seu aniversário, sobre ele estar deixando de ser um bebê para ser um menino cão.
E o menino cão que se chama Dudu já sabe seu nome, ganha voto de confiança e já retorna das suas andanças no quintal, quando não encontro a ponta de suas orelhas no meio do gramado e grito: Duduuuuu!!! Ele vem correndo feliz, faço a ridícula dança do “muiiiiito bemmmmm, você vai ganhar um petiiiisco”, ele senta e garante um pedaço do bifinho industrializado.
Dudu tem máscara caramelo em volta dos olhos, orelhas de raposa, sendo o restante do seu pequeno corpinho branco como a neve. Não vai crescer muito, já que a raça Podengo Português Pequeno não passa de uns quatro quilos. Aos três meses de pura alegria, sono, fome, xixi, cocô e começa tudo outra vez, Dudu deve ter agora quase dois quilos e uns quarenta centímetros. E como todo filhote, ele é lindo!
Há vinte anos não tinha um bebê cão em casa e há quatro sem animais, pois meu último cachorro, o Cisco, virou uma estrelinha aos quinze anos, em 2014. Foi grande companheiro e sua partida me deixou sem querer bichinhos.
Percebo que algumas pessoas não conseguem entender o amor de humanos e seus animais, mas se aquele do coração mais duro der a oportunidade de um animalzinho indefeso lhe oferecer amor incondicional, deitar encostadinho ao seu lado, ou junto aos seus pés, essa pessoa vai amolecer e se deixar amar.
Foi assim que não resisti mais e Dudu entrou na minha vida. Uma revolução que hoje, aos três meses, por ser seu aniversário, fiz algumas de suas vontades, como ficar deitado no meu colo enquanto trabalho. Também expliquei que já sou uma jovem senhora, meio sedentária e muito sem fôlego para correr por toda a manhã enquanto ele foge com o brinquedo preferido – uma galinha de plástico batizada de Cocó, presente da minha nora e filho.
Sei que preciso ser mais durona, mas vou esperar mais uns dias e até combinamos hoje de colocar em prática uma resolução de ano novo: Dudu vai dormir na sua caminha aos quatro meses. Mas confesso que adoro acordar com aquele focinho geladinho do menino cão no meu rosto, quando estica as suas patinhas para o alto, barriga rosa à mostra e me solicita apenas um carinho de bom dia.
Ah, será que vou resistir?

Texto e foto, Pedro do Rio, Petrópolis, 3 de dezembro de 2018.

 

 

Meu texto no livro “Como se encontrar na escrita”, da Ana Holanda

Uma honra ter um texto de minha autoria no livro “Como se encontrar na escrita” (Rocco/Bicicleta Amarela), querida Ana Holanda.  É muito amor envolvido.
O texto, “O que aprendi ao lavar roupas”, também foi publicado na revista Vida Simples e pode ser lido no pdf das páinas no link: https://passarimcomunicacao.com/2017/03/01/vida-simples-o-que-aprendi-ao-lavar-roupas/

O QUE APERENDI AO LACAR ROUPA
Sonhei com vovó. Sonhei que estávamos conversando e lavando roupa, como antigamente. Aqueles pequenos prazeres em companhia da matriarca da minha família. Acho que meu inconsciente me chamou para retomar aquela história de lavar roupa que comecei a contar há exatos 12 meses, no dia 27 de dezembro de 2015 – naquele dia de calorão de verão como hoje, de sol forte como hoje, de luz intensa como hoje. Lembro que fui interrompida pela pergunta do tio, se eu sabia com quantos anos o pai dele, meu avô, havia morrido. Busquei os documentos e falei: com 42 anos. Jovem, né? Ele me respondeu “eu tinha quatro anos”. Mais tarde, fui interrompida desta vez pela febre alta que ele estava. No dia seguinte perdi o rumo da prosa ao me deparar com a sua morte. Foi triste e não conseguia mais voltar ao texto.

Hoje, exatos 12 meses daquele dia, eu abro o arquivo no computador, apago tudo e, como na vida, recomeço. Olho pela janela e vejo meus lençóis na corda, balançando como naquele dia. Lembro mais uma vez que sou neta de lavadeira, que os ensinamentos de D. Maria da Penha me fortalecem e me ajudam a passar pela vida como neta de lavadeira. Daquela que, após a morte do jovem marido aos 42 anos, criou os cinco filhos menores de idade “lavando roupa pra fora”. Contava suas histórias e apertos enquanto me ensinava como segurar o pedaço da camisa com as duas mãos, os punhos fechados para, num movimento de vai e vem, esfregar o pano em cima do polegar. Tempos difíceis na década de 40, quando tudo que ela sabia fazer se transformou em trabalho para criar os filhos, o menor com quatro anos – o Tio querido que cito acima.

Tenho uma prima que também gosta muito de lavar roupa, como minha mãe também gostava. É hereditário, falamos! Enquanto alguns se divertem com a confissão, sinto um prazer imenso todas as vezes que separo as roupas para lavar – colocar na máquina, esfregar algumas na mão, pendurar nas cordas, esperar secar para “não dormir no sereno”. Costumo fazer isso nos dias que estou bem calma, com tempo, para aproveitar e conversar comigo mesma, até para não espalhar meus pensamentos por ai em voz alta. E quando faço isso, observo os lençóis que balançam ao vento nos fios de cobre e percebo como aqueles movimentos me enchem de alegria, sentimentos que fazem parte da minha infância.

Lavar roupa parece fácil, mas ser lavadeira na década de 40 não era tarefa simples, já que a lavadeira deveria pegar a roupa na casa do cliente, levar para casa, lavar, engomar, passar e entregar tudo limpinho, esticadinho  e cheirosinho de volta na casa do freguês, e tudo sem maquina de lavar ou ferro elétrico. Mas a profissão que foi desaparecendo dos grandes centros a partir do aperfeiçoamento do advento da máquina de lavar, no final do Século 17, começou mesmo a perder espaço por aqui no início do Século 20, quando a industrialização chegou a terra brasilis. Mas lavar roupa, contar histórias e cantar à beira do rio ainda pode ser uma cena comum em algumas poucas localidades do Brasil, no interior de Pernambuco e Minas Gerais, por exemplo.

Dessa tradição, em 1991, nasceu um grupo de cantoras em Minas Gerais, as Lavadeiras de Almenara. Senhoras lavadeiras que às margens do Rio Jequitinhonha fazem seu ofício e entoam as cantigas que aprenderam com suas mães e avós. Cantam para não esquece-las, com o intuito de não deixar a tradição morrer com a profissão, já que através das músicas também contam suas histórias pessoais e de toda uma região do Brasil. E pelas mãos do músico e pesquisador cultural Carlos Farias o grupo de lavadeiras já tem conhecimento em todo o Brasil. Lavadeiras de Almenara também se apresentam em diversos países, como Portugal e Espanha, já gravaram CD e receberam a medalha Ordem do Mérito Cultural em 2010, pelo Ministério da Cultura.

Voltando para os ensinamentos de vovó, minha Maricota, que me ensinava coisas, ela dizia que ajuda de criança e pouco e quem rejeita é louco. E assim, aprendi a cozinhar e a lavar roupa de verdade. Enquanto me ensinava os afazeres domésticos, também me ensinava sobre sentimentos, sobre as pessoas, sobre fazer caridade levando uma água para o padeiro no portão, pequenos gestos do bem, sobre ter um olhar acolhedor para o outro. Ainda hoje, quando vejo minhas roupas branquinhas e limpinhas voando na corda, me lembro da sua sabedoria de gente sábia.

Mas hoje, creio que lavar roupa na mão não seja algo atrativo para a criançada da atualidade, conversar entre família lavando roupa então, extinção completa. Entretanto, vejo que algumas tradições familiares estão sendo resgatadas após gerações de mães culpadas de filhos órfãos. Cozinhar é uma delas. A grande quantidade de programas sobre culinária e o incentivo através deles para que as crianças retornem com seus pais para a cozinha. Mesmo que seja só um apelo para os pequenos saírem da frente da web, para aprender coisas diferentes, quem sabe este seja o pulo do gato para que as nossas jovens famílias retomem a educação através do coração amoroso e sábio da matriarca, do mais velho, do mais sábio.

Hoje, quando estendo minhas roupas penso naqueles ensinamentos à beira do tanque de pedra da nossa casa de vasta calçada, onde colocávamos as roupas para quarar. Ainda me pego estendendo uma toalha de plástico no sol de lascar para esticar uma toalha de banho para ficar bem branquinha, “mas não pode deixar a roupa esturricar, falha gravíssima para uma lavadeira”, dizia vovó. É preciso ficar de olho, ir molhando aos poucos, com uma água rala de sabão dentro de um balde que balança num braço, enquanto o outro parece distribuir alguma coisa ao vento, com movimentos largos para os lados espalha a mistura em cima da roupa já quente como um ovo frito. E, depois dessa movimentação que se estendia por toda a manhã, enquanto o almoço ficava pronto, é preciso recolher tudo e começar o enxague.

Naquela época não se falava em ócio criativo e como todo ensinamento precisa de uma certa prática para ter sucesso, um dia perguntei para vovó como eu ia descobrir que a roupa já não tinha mais sabão, se estava ou não bem enxaguada. Ouvi: minha filha, não precisa gastar toda a água da casa, apenas encosta a roupa na boca e suga a água que ainda está nela. Se tiver sabão, você vai sentir o gosto e enxagua tudo outra vez. Simples assim, Maricota. Obrigada.

E a vida pode ser simples assim: através das conversas à mesa no jantar ou no comando das colheres de pau. Mas o mais importante é estar entre os nossos para aprender, ensinar ou relembrar os “causos” do passado, os acontecimentos do dia anterior. Aquelas situações que pareciam indissolúveis e tiveram solução. Ou mesmo aquelas histórias bizarras de família que você jamais vai esquecer e recontar com a sua imaginação para os seus filhos. Não importa quanto tempo se passe daquela avó ensinando uma neta a lavar roupa, as memórias e experiências de toda uma vida ainda podem mudar o mundo, ou o pequeno mundo que construímos à nossa volta.

Silvana Texto @silvanaespiritosanto (foto arquivo pessoal)
Design @patifernandes

Site | A Gente Se Fala | 2018

Miriam Juvino me entende. Eu entendo Miriam Juvino. Ela pede e eu escrevo, revisamos e chegamos ao que o projeto necessita. Desde 2005 brincamos disso e nos divertimos fazendo arte, “trabalhando como camelos”, realizando ótimos projetos em parceria. Em 2010 assumi o desafio de juntas criarmos o primeiro site da A Gente Se Fala. Agora, reformular, objetivar, recriar, repaginar, outros tempos, novos ventos, novo site. Fizemos! Colocamos no ar e toda hora tem um comentário sobre esse filho novo repleto de vidas e movimentos. Nosso designer, Philippe Leon, deu forma e,  Valéria Luna, assistente da produtora, todo o suporte de conteúdo dos artistas. Somos uma equipe amiga, que entre almoços, taças de vinho, encontros sérios e por vezes acalorados, chegamos agora com o frescor da novidade neste janeiro de 2018. Assim sendo, sejam bem vindos todos ao novo site da A Gente Se Fala (www.agentesefala.com.br), da empresária artística e produtora – e minha amiga – Miriam Juvino!

 S I T E   A Gente Se Fala 2018 | http://www.agentesefala.com.br
Criação e coordenação: Miriam Juvino
Criação e execução: Philippe Leon
Criação, coordenação e textos: Silvana Cardoso
Assistente produção de conteúdo: Valéria Luna

Site | Maestro Eder Paolozzi

Foi uma delícia criar e coordenadar a construção do site do talentoso-maestro-amigo-querido Eder Paolozzi, já que o maior desafio foi definir como usar o grande volume do conteúdo de informações e imagens da carreira do jovem maestro. Juliana Feltz foi a parceira na construção e execução, com direito a testes do template que melhor atendesse ao músico na autonomia da manutenção do endereço. E 2018 chega com o site bilingue do Eder Paolozzi. E sejam bem vindos: http://www.ederpaolozzi.com/

S I T E   Eder Paolozzi | http://www.ederpaolozzi.com
Criação coordenação e textos: Silvana Cardoso
Criação, formatação e execução de conteúdo: Juliana Feltz
Versão em inglês: Eder Paolozzi
Foto de abertura do site: Leo Aversa

A Gente Se Fala | Produtora

Comecei a parceria com Miriam Juvino em 2005, quando fiz a produção executiva do balé A Bela Adormecida, produzido pela A Gente para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. De lá pra cá não paramos mais de trabalhar juntas. Muitos projetos e uma amizade para toda a vida.
Cinco anos depois, em 2010, fiz a produção executiva para o musical “Pernas Pro Ar”, da atriz Claudia Raia, projeto que Miriam era a diretora de produção. Atuei na turnê que viajou por diversas capitais do Brasil, além de dar suporte para a agenda de imprensa por onde o espetáculo realizou apresentações. Como coordenadora de comunicação dos projetos da produtora, posso ressaltar as duas edições da série “Piano Solo” (em 2007 e 2008); a estreia nacional do espetáculo 45 Minutos, bem como a assessoria para a estreia do espetáculo na cidade de São Paulo. Para Cesar Lacerda, plano de marketing e assessoria de imprensa para os lançamentos dos dois primeiros álbuns do cantor e compositor mineiro. Assessoria para o ator Mario José Paz, o Argentino mais carioca, sucesso como Maradona na novela da TV Globo, ‘Viver a Vida’, de Manoel Carlos; do monólogo “Rosa”. A idealização, com Miriam Juvino, do site da produtora, bem como da confecção dos textos.

Site: www.agentesefala.com.br
Clipping: https://drive.google.com/open?id=0Byou4MpvKtcTaHVrQmxuMld6X1k