Ando impregnada de saudades diversas. Ausências que se misturam com os aromas, os sabores e os cheiros de cada um, de cada coisa. E se aninham na saudade que foi me tomando todo o sentimentos de mãe, de sogra, de filha-sobrinha, de prima, de amiga, de madrinha, de vizinha, de fazer farra com as garotas do supermercado do bairro.
Mas ontem, e antes de ontem, as notícias, as preocupações com os meus de perto, os próximos, os não tão próximos, a cidade, o pais, ando doída dessa saudade do amor que fica, que me aperta o peito dizendo: vai passar, mesmo doendo, vai passar.
E hoje, Dia das Mães, que Vovó dizia ser todos os dias, me abraço às fotografias da última visita de Diego aqui em casa, em Pedro do Rio, o último jantar com DiegoCarol e os gatinhos, a feira de sábado com a TiaMãeMarlene e Deise, a minha conchinha. Meu afilhado e a briga para quem come mais batatas coradas no almoço, enquanto a comadre Susana briga para deixarmos “pro vovô”.
Saudades diversas de muitos amores que me habitam o peito e a alma, com o amor que fica dentro e fora de nós enquando esperamos por dias mais felizes para a humanidade. E rezo por isso todos os dias, por todos.
Mas Deus, que sempre me desafia, me brindou com um filho emprestado, que chegou esta semana com os desdobramentos da quarentena.
E enquanto a vida de uns está vazia, a minha rotina está de casa cheia de alegria e tatefas, com a chegada de Lucas e Aquiles – filho de 23 anos do meu marido Alfredo e seu idoso cão.
Peço licença aos que passam por aqui para falar com Dico, Carolzita e gatinhos, TiaMinha, DeiseConchinha, Dindi, Susanete, Pat, Mimi, Tatá, Alzer e Tintia, Bruno e Binalda, Andrea, APaula, Juju, Giloca, Sergio, Joaninha, Regina e João, Pat e Nuxa, Helen, a Renata que chegou agora com a força de quem segura na mão e aquece o meu coração, e, a todos, o meu mais afetuoso e apertado abraço de domingo.
Mas como saudade é o amor que fica, passo por aqui impregnada também desse amor que distribuo para todos vocês.
Feliz Dia das Mães!
