Quando fui convidada para fazer a assessoria de Rosario, de Márcio Cunha, imediatamente fiquei animada com a proposta artística do coreógrafo e pesquisador para o espetáculo de dança que investiga a vida e a obra de Arthur Bispo do Rosário. A montagem fecha a trilogia criada e protagonizada pelo bailarino, onde une artes plásticas e dança – os outros foram Frida-me e Céu de Basquiat. Em curtíssima temporada no Mezanino do Sesc Copacabana (RJ), na última quinta-feira fui impactada com a estreia do espetáculo, que contou com a presença de Arlindo, ex interno da Colônia Juliano Moreira que assina o “Barco” da instalação cenográfica. Arlindo foi convidado e, inesperadamente, participou ativamente da cena e nos levou ao melhor lugar que o teatro pode nos levar. Assim, entre o sagrado e o profano, sai da apresentação com a certeza de que Rosario foi para mim um espetáculo inesquecível. Até domingo ainda da tempo de conferir as últimas apresentações da montagem. A imagem deste post é a crítica que tivemos no O Globo, assinada pela Adriana Pavlova. Foi intenso, Márcio Cunha. Obrigada.
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